Sarro - A borra do fundo de uma vasilha, deixada por alguns líquidos,
como o vinho, após ficar seca, dura e encrostada; crosta que se forma sobre os
dentes de humamnos e de bichos, por não serem escovados; fuligem que se acumula
nos canos de armas de fogo; informalmente, indivíduo engraçado, que diverte;
gozação, brincadeira.
Tirar sarro - Expressão quase em desuso: tripudiar, gozar com a cara do outro,
encher o saco. Em alguns casos, pode-se afirmar que se constituía no que hoje
recebe o nome de 'bullying'. Na maioria das vezes, era apenas brincadeira,
gozação. Se todos se divertem, é de fato somente uma brincadeira, as pessoas
estão simplesmente tirando sarro de alguém ou de alguma coisa. No entanto, se
uma das partes é humilhada por condição física, social, raça, defeito,o ato
deixa de ser sarro e se constitui em bullying, algo odioso e que é crime pela
legislação vigente.
Tio -
Do latim “thius”, a partir do grego “thios”, irmão do pai ou da mãe. Irmão do
pai ou da mãe em relação aos sobrinhos destes; tratamento carinhoso que os
jovens dão aos amigos adultos de seus pais ou aos pais de seus amigos;
tratamento que as crianças dão aos adultos. Nesse caso, não se faz distinção
entre o verdadeiro tio ou tia, adivndo de grau de parentesco, atribuindo-se o
tratamento a qualquer pessoa. Por esse motivo, as crianças são orientadas a não
chamar de tias as suas professoras ou atendentes de creches, pois elas acabam
misturando o tratamento familiar e de parentesco com as funções de quem
trabalha na escola ou creche. Em vez de tio ou tia, pela educação tradicional,
o mais adulto deve ser chamado de senhor ou senhora, algo que a cada dia está mais
fora de moda, mesmo na relação de pais e filhos. O tu ocupa o lugar de senhor e
senhora. Na maioria dos casos, denota maior grau de intimidade, mas, algumas
vezes, reflete desrespeito e pouca consideração, para não dizer falta de
educação.
Lembro-me ainda hoje da primeira vez que fui chamado
de ‘tio’, ao andar por uma rua da cidade: Tio, que horas são? A pergunta foi
dirigida para mim, não havia outra pessoa no lugar. Foi o primeiro dia em que
me senti velho, embora reconheça que essa não foi a intenção de quem me dirigiu
a indagação e eu , na éóca, não passava dos 30 anos de idade. Respeitoso o
menino, impactante, porém, para mim.
Tiazinha, tiozão - Termos criados pela mídia para a denominação de artistas, numa
mistura de intimidade e certo grau de safadeza. A tiazianha tem o corpo
de uma jovem, quase adolescente, mas sabe as manhas da sedução como se fosse
uma tia mais velha. O tiozão, solteiro ou casado, tem o corpo sarado ou bem
conservado, atraente, capaz de seduzir.
Ficar para tia, ficar para titia - Tia, no meio popular, é tratamento genérico que
se dá a qualquer mulher de certa idade cujo nome se ignore ou não se lembre.
Ficar para tia ou titia é a que não se casou , a que se conservou solteira.
Numa sociedade extremamente machista, na qual o homem era o ‘cabeça da casa’,
sobravam para as mulheres todas as funções afetas ao lar, à limpeza, à criação
dos filhos. As que não casavam eram olhadas com certo desprezo, como se
tivessem sobrado, como se fosse um castigo não ter arranjado um homem que as
quisesse em casamento. Afora as que se tornavam religiosas e se dedicavam ao
serviço de pastoral ou de assistência social em colégios, conventos, hospitais,
as outras, as que ficaram para tias permaneciam na casa dos pais e, apóós a
morte destes, viviam na casa de um irmão ou irmã e ajudavam a cuidar e criar os
sobrinhos. O opção de ficar solteira, como existe na atualidade, não era
considerada. Ficar para tia era quase uma desgraça: encalhada, solteirona.
Vejam a maldade presente no verbo ‘encalhar’: a que não passou pela calha, a
que ficou presa no cano. Não havia o mesmo desprezo social para o homem que não
casasse, o solteirão. A carga racaía sobre a figura feminina. Ainda existem
resquícios de machismo, mas aos poucos a sociedade evolui e a mulher, a duras penas,
conquista o seu espaço, direitos, respeito e liberdade, inclusive para ficar
solteira e até ser mãe solteira, se assim o desejar.
Fale e escreva corretamente - Aedes Aegypti
A leitura correta é “Edes Egypti”, como se
fosse escrito com ‘e’. Aedes
AegYpti é o nome científico, em latim,do mosquito transmisssor da
dengue e de outras moléstias, com significado de “indesejado, odioso ou
terrível do Egito). Em latim "ae", lê-se "e". A pronúncia é
(edes egypti), embora a escrita "ae". O mesmo ocorre em "vitae",
quando se escreve “curriculum vitae” e se diz 'vite', com o significado de
curso ou corrida da vida.
Ditado popular
O primeiro milho é dos pintos.
Diz-se de quem ganha a primeira rodada de um jogo,
dando a entender que, depois disso, não ganhará mais nada. Usa-se também numa
disputa de esporte, refrerindo-se a quem sai em vantagem, mas é olhado com
inferioridade pelo seu oponente, como a dizer que, em seguida, se verá quem é o
mais forte e será o vencedor, ou seja, o galo em relação aos pintos.
Quem não se lembra do tio da sukita? Esse texto tem a ver com um amigo meu que na grande verdade, tentava, tentava e tentava, estabelecer um relacionamento com uma colega nossa da qual ele chamava carinhosa de franguinha, é claro que ela não sabia. Ela já está com trinta e poucos e ainda procura alguém que seja rico, bom de cama, que seja fiel, que não apronte e consiga perceber que ela tem um lado criança do qual não consegue se livrar. A gente bem que gostaria de manter um relacionamento com ela, mais afetivo, mas ela além de outra turma, ela pensa como criança e não sei se também age assim em relação aos Homens, não profissionalmente porque ela acredita ainda em que que as pessoas vão encontrar nela uma pessoa responsável e com credibilidade, ganhando para tal, com aquela dedicação e eficiência, sem depender da beleza e isso que é triste, quando se precisa usar de outros argumentos para subir na vida. Eu tinha uma conhecida que teve um relacionamento com um diretor, por dez anos, e que ele era casado. Para ter uma amante durante tanto tempo é porque ganha muito bem e ostenta demais para poder manter aquele padrão, com saídas, motéis, etc...não é para qualquer um, acaba na verdade sustentando o casamento por causa daquele outro romance, e ser amante tem vantagem, não lava, não passa, não cozinha, só tem que abrir as pernas, um sorriso e algumas coisas a mais, se necessário. Eu acho mesmo que tudo é relativo nesse contexto. Ainda acho que grandes partes dos relacionamentos se mantem por causa disso, da válvula de escape, é quando o cara se desliga de tudo e de todos e vive um mundo a parte, sem que a mulher descubra as aventuras dele. Por outro lado, além de ter muita cara de pau, o cavalheiro precisa certamente manter recursos financeiro constantes para reacender várias vezes a chama da paixão, complexo, eu não me admiro por causa disso.
Relacionamentos paralelos significam que alguma coisa não vai bem, ou que vai bem até demais. Esses dias meu amigo aquele de quem já falei do que é capaz com uma mulher, acabou dizendo que teve que parar porque a situação do Pinduruco é que ficou esfolado por mais de vinte dias, como em todo caso, merece uma análise da situação e do que se quer ou não manter, é um jogo muito arriscado.
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