quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ônibus Novos a triste notícia das escadas

Foi ontem, 25/02, era por volta das 20h30min, ali na Lourerto da Silva, e o ônibus era um Juca Batista, vermelho, não era a minha cor preferida, entrei dentro e logo me encantei com o ar condicionado, estava um calor muito forte e a sensação era um desejo incontrolável de permanecer por ali até chegar no cinema. Até aquele momento estava tudo bem, foi quando reparei nos degraus, isso mesmo, degraus, não mudou nada no design, esse pessoal não se espelharam nos ônibus da Carris, e que poderiam inovar e contratar além da empresa para fazer a licitação, uma empresa para inovar no design e melhoria no espaço, etc...
Cheguei a mandar um pedido para o Pedro Ruas, que agora é deputado estadual e achava que não devia estar interessado nisso e tão somente no preço da passagem que acabou voltando para o preço antigo, e isso sim é interessante, porque a diferença percentual é muito grande, R$0,50 para um universo de pessoas muito grande que usa o serviço, esse valor em termos numéricos, com certeza vai dar para pagar além dos custos da empresa e do salários dos funcionários, recursos vultuosos na mãos dos empresários, mas essa história a gente sabe que não leva a nada. E a lotação acompanhou o processo, não sei se não vai valer a pena realmente andar de táxi a partir de agora, ou quem sabe de Uber.
A verdade é que na noite de ontem, com aquele calor, aquele ar condicionado foi tudo de bom, mesmo eu que andei apenas 6 ou 7 paradas, e ainda quando desci acabei vendo duas outras linhas, sem ar andando juntas para o mesmo lugar, aqui também não cabe ressaltar sobre isso.
O que eu quero falar aqui, é a questão do design que não foi licitado na hora, de como a Carris consegue colocar em circulação ônibus com apenas um vão de escada na entrada e no meio, com ar condicionado há muito tempo funcionando assim, com linhas funcionais como as circulares com uma capacidade de entendimento de como os idosos, deficientes e com dificuldade de locomoção podem muito bem ter que andar com apenas um vão de escada até a metade do ônibus, quem for jovem e não tiver problemas de subir e descer, pode subir mais um vão apenas do meio para trás.
E assim que a frota estiver toda completa, daqui há dez anos é que nos daremos conta de que poderemos mudar, já que a maioria da população será composta por idosos.

E agora a grande piada do dia: A T P vai cobrar da PMPA o prejuízo pelo "não" aumenta da passagem. Uma coisa é certa alguém vai ter que pagar, segundo os empresários...é de doer!

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