segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Meu diário

Pois bem que eu achava que não sei se iria rolar aquele encontro de amanhã, era quando eu teria a oportunidade de finalmente saber se eu estava no universo paralelo e de que lá eu não queria sair porque estava preso por alguma motivo a alguma coisa e a alguém e não conseguia me desvencilhar daquilo porque não rezaram uma missa para mim ou cousa parecida. Não sei mesmo, só sei que a reunião foi transferida e um dos membros não vai poder ir, para quem eu iria perguntar é que não vai, já que o outro meu amigo, não sei se ele tem condições de responder e talvez ele até esteja no mesmo caso que o meu e procura respostas para o seu arrependimento.
Sendo assim, vou continuar com essa incoerência que me perturba e não consegue trazer o meu melhor de mim mesmo, ou seja, não conseguirei saber ao certo se estou vivo ou não.
Eu poderia tentar resolver isso com meus irmãos no encontro que tivemos sexta à noite, era um casamento e eu acabei, junto com a minha mulher, presenciando um evento que por sua natureza filosofal nos transmitia uma certa dose de dinastia, de apreço e emoção, tal era a envergadura do que se passou e da forma como nos comportamos e presenciamos todo aquele glamour e espetáculo de riqueza que se desenhou por toda a noite.
Talvez ali naquele evento de sexta, acabamos por nos conhecer melhor, ela estava linda e como no aniversário da Vó, ela ainda acabou por despertar o interesse de todas as pessoas, e até das que tinham alguma esperança de ainda poder se relacionar comigo de uma forma mais efervescente por assim dizer, eu na verdade não me importo com as aparências, mas em algum momento e por algum centésimo de segundo, elas acabam por nos conquistar e nos elevar a condição de seres superiores ao que somos e que preferimos ser. Não é a primeira vez que acontece de as viagens programadas dele acabarem por serem verdadeiros algozes de problemas na entrada e na saída, sem falar dos negócios que não conseguimos realizar, acabamos na verdade ficando engessados, ou seja, fatos impeditivos não nos deixam alçar voos porque deixamos coisas penduradas para trás e ainda não sabemos como reverter isso tudo de que não acreditamos que somos pegos dessa forma.
Depois de um domingo quase sem igual, e tentando se manter equilibrado, acabei tendo que tomar decisões importantes em que só o dinheiro não resolveria mais a resolução final, teria que agir e foi o que aconteceu, acabou dando tudo certo e a noite ainda veio me surpreender  com momentos bastante envolventes e nem sei porque, talvez por causa desses momentos de afirmação e certeza.
Pois o cachorro acabou morrendo na noite de domingo, aos pés de todos nós, e vimos a angústia dele em tentar viver, mas acabou que o coração não resistiu por tanto que tentou viver e ficar entre a gente e enterramos ali mesmo, naquela hora da noite, aos prantos de todos nós. Achamos que ele já devia estar mal, pois mesmo vendo o portão aberto, acabou por não querer sair e ficar na sombra na frente de casa, como se deliciando o último momento de "sombriedade", ele comeu um churrasco muito forte e acabou não dando conta mais de tanto que comeu, e não conseguiu mais expelir a sua angústia, morreu feliz.

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