segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Videoconferência a três


- Sabe notícias da Colega?

Ela continua furiosa?

Tu foi na Arena ontem? Ou foi na marcha das Vadias???? Ou foi no Toboágua da Mostardeiro?

 

- Bom dia, bom dia vida, bom dia sol...

Adoro dias de sol...   (a colega)

 

- Salve, de bom humor, finalmente...Novidades...!?!?!?!?

 

- Nenhuma! (a colega)

 

-  Todo esse tempo afastada da diretoria e não tem nenhuma novidade!?!?!?!?

Tu tá escondendo o jogo....não é????

 

-  Adoraria estar escondendo o jogo, mas não estou. E também não tem passarinho verde, amarelo, azul, vermelho, fúcsia... Tudo normal, tudo igual. ( a colega)

 

 

-  Enquanto a procura for na cidade bixa, ou consegue uma companheira..ou não vai rolar nada #ficaadica  ( o colega)

 

-- A  C.B. é onde tudo acontece...se não acontece lá, tem que procurar então em outros lugares...quem sabe na Vila...

 

-  Na Vila vai conseguir gaudérios..na Cidade Bixa "companheiras"..dificil a situação...o Silvio Santos ainda tem o programa "namoro na TV"? ( o colega)

 

É muito longe e ela ainda tem que ser escolhida para participar, ela não tem o perfil do programa, já falei que ela poderia escolher por um outro tipo de alternativa, mas ela não quer se expor, ela está procurando uma coisa muita particular e que não sei está disponível no mercado, porque os bons estão ocupados faz horas, logo, a espera é longa, e não sei se vale a pena, estou pensando seriamente sobre isso, ficar tanto tempo com uma pessoa apenas por ficar, e acaba uma hora que aquela pessoa acaba te dizendo que nem gostava tanto de ti assim...é dose!

Vi dois filmes esses tempos no cinema, um ainda continua passando, se chama Três Lembranças da minha Juventude, Francês (adora filme francês, aquela língua), mercí, bonapeiteti, estrategý!.... outro se chama Respire, os dois falam de amor incondicional, o primeiro cansativo, mas muito bacana, vale a pena ver, o segundo de duas jovens, mulheres, e a paixão que uma tem pela outra, e a tragédia anunciada em relação a isso...

 

-  Só o que posso dizer é que va com calma, sem ansiedade..as vezes é melhor só do que mal acompanhado(a) ( o colega)

 

- ÓH CÉUS... O tema do trabalho novamente, mais uma vez, minha solteirice. Vou ter que dar jeito nisso para termos mais variedade de assuntos. Hahahahaha  (a colega)

 

- Falemos dos alienigenas do passado. ( o colega)

 

- Eles também tem teorias sobre isso e sobre os gays...não se sabe se não foram eles que espalharam essa merda por aí e se mandaram...

 

-  É comportamental. ( o colega)

 

- Os alienígenas deixaram o comportamento aqui e se mandaram, olha a asneira, pode?!?!?!?!?

 

-  Quer dizer que até os alienigenas são gays aashuashuashua..pobre do ET..  ( o colega)

 

-  Eu quero respostas, eles se comiam uns aos outros, passaram por aqui e dexarami essa merda toda que tu tá vendo aí.

O que a gente vê daqui e essa corja que anda roubando descaradamente do povo...fomos nós que criamos isso!

Isso sim é comportamental!!!!!

 

- Graças a Daniela Mercury, frestou provado que é tão somente comportamental..aliás pela teoria deles...homem não nasce homem e mulher não nasce m,ulher..são moldados pela sociedade..só uma casta é que nasce como é..os gays?? se eu acreditar nisso vou esperar o papai noel com presentes este natal. ( o colega)

 

- Teoria deles quem???

A minha teoria é da genética...e a culpa é dos alienígenas.

Tu quer inventar coisa que não existe...

Se o cara tiver pré-disposição genética e sofre estupro, assédio e violência, desencadeia o processo é só isso, depois para tu arrumar realmente fica difícil.... é muito difícil tu recuperar uma criança que sobre esse tipo de violência, por mentes doentias e fatores genéticos, deixados pelos nossos antepassados, que o nobre colega disse que chegaram aqui em espaçonaves, a milhares de anos atrás, e que não querem voltar porque vão ter que dizimar o planeta, como é que nasce um terrorista?

 

- Bueno..não sou eu que estou fazendo a analogia entre um  terrorista e um gay...gay=Comportamento...terrorista=problema mental....se acredital que gay e terrorista estgao no mesmo pa

tamar..então posso aceitar a "cura gay"...ou pelo menos que existam remedios tarja preta que façam o individuo deixar de ser gay....continuno dizendo..é comportamental...quem esta colocando alienigenas  na parada é tu...daqui a pouco vem com gnomos  ( o colega)

 

- Gnomos e duendes se fosse o caso, tu sempre citou os alienígenas e agora faz de conta que não sabe e não acredita, me poupe!

Eu procuro explicações, o que é coerente. Dizer que vai achar a cura tomando medicamentos, é botar abaixo toda a teoria Freudiana e da Psicanálise...eu não coloquei os alienígenas na parada, eu disse que são fatores genéticos, associados a algum tipo de violência sexual ou de intimidação que a pessoa sofreu em algum momento da vida, que repercutiu na vida da pessoa que a tornou assim, faz anos que é assim, piorou porque a mulher finalmente se libertou do casulo e se soltou, tomando inclusive o lugar do Homem e terminado por esculhambar aquilo que já estava ruim, não houve planejamento e fortificação dos laços em relação a isso, estamos até hoje pagando por isso e vamos pagar muito mais...

O resto é consequência, mas a explicação dos Alienígenas é bem razoável e acho até agora que não tem uma melhor, vieram aqui, cagaram em cima das nossas cabeças e deixaram esse merda toda que está aí...

 

- É tão somente comportamental...como eu digo, nada de genético, se foi algum trauma ...é comportamental, nada que uma boa terapia não cure... ( o colega)

 

-  Tá de sacanagem...

O inocente não sabe nada...e posa de sabedoria!

Passa uma semana de plantão num conselho tutelar para ver o que rola lá.

Não diz bobagem desse tipo, melhor então silenciar e a entender porque o cara deu uma virada na vida dele, eu até bem que gostaria de dar uma virada na minha, mas tem outras formas de acontecer.

Eu contei para você que uma vez um maluco queria me pegar a força? Eu tinha uns doze anos...Só matando um fdp desses. Fiquei traumatizado porque tu acreditou no cara, na boa, e esqueci o que meu pai e mão me ensinaram desde que eu era pequeno, de não falar com estranhos, meu pai vendo eu andando com um cara estranho na rua, mandou meu irmão mais velho atrás de mim, e me encontrou já voltando do susto, eu carregando um pacote de cinco quilos de açúcar. Imagina o que não acontece com crianças e adolescentes sem poder se defender?

Comportamental...boa terapia...nem com 50 anos de terapia tu cura um susto destes.

 

-  Você?? tche eu sou TU, gostaria que fosse mantido o nivel.  ( o colega se ofendeu)

 

-  Desculpe

 

- Ok...mas mesmo com o susto tu não virou gay...pois tua criação não te levou a isso...a genetica nada tem a ver com isto.  ( o colega)

 

-  Não acredito que este assunto está, novamente, em debate...  (a colega)

 

-  É que agora o Nelsonpoa deu uma coloração alienigena.  ( o colega)

 

-  Tu não sabe porque eu não virei gay, embora todos aqui, em determinada época achavam e eu jurava que não era, hoje mesmo, estou de camisa rosa, mas os motivos eram outros...nunca gostei de homem na essência, nem do Gianechini, mas tenho algumas convicções quanto a assertiva de tanta gente gostar de dar, mas não é o que está em discussão aqui...como a questão é genética, se tu der um empurrãozinho, aflora...e o SRGC teima em não achar nada e nem admitir. Todos temos casos na família em relação a isso, logo, coisas da nossa infância que preferimos não lembrar...

O assunto evoluiu para um outro patamar, por isso voltou a discussão...

 

-  Nós estamos discutindo a nivel extra-sensorial..  ( o coelga)

 

-  Eu dei o exemplo dos extra-terrestres e o nobre colega saiu fora do ar, perdeu a caixa preta, vai ver com outros olhos o programa aquele dos alienígenas; não adianta só negar os fatos, tem que explicar os motivos e o principal de tudo, entendê-los, reconhecer é uma outra etapa, isso nem me interessa porque não vai me agregar nada, quando falo com meus irmãos, não adianta discutir com eles, na minha opinião, eu digo para os sobrinhos, nós temos sempre razão, nunc a estamos errados e não admitimos que um dia a gente fez alguma coisa errado, quando o passado nos condena. Eles acham que nas separações deles, por exemplo,  eles foram as vítimas e só, quando tu te separa a culpa é dividida ao meio, ou seja, 50% para cada um, a Colega  sabe o que quero dizer e o nobre colega, não adianta explicar porque ele não aceita, acho que até gosta ainda da ex, mas enfim, se tem mulher na parada, aumenta e muito esse índice, eu também faço parte da família, mas eu olho para o meu umbigo, sei que se eu emagrecer muito ele salta aos olhos de todos, um horror...

Eu mostro para eles a outra versão da história, aquela que eles não querem saber, dizem que tenho que tomar um Frontal, Gardenal, mas quando desligam o telefone, se retorcem em raiva, em saber que eu tenho razão e não podem fazer nada para eu mudar de ideia porque os fatos estão lá para comprovar, de que nós não somos exemplos para ninguém e temos que lidar com as nossas limitações e imperfeições, é a vida...

 

 

 

-  eu amo a humanidade...  ( o colega se entregando)

 

- Agora ele disfarça, finge que não é com ele, e sai de fininho, amanhã ele volta novamente...

 

- Só digo uma coisa...tem dente de jacaré, tem olçho de jacaré..tem cor de jacaré..mas é claro que é jacaré.  ( o colega concluindo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lya Luft (12-11-2008) e Planeta Lindo(20-11-2015 - Atualizado)


Muito já falei do drama dos desencontros humanos, um deles sendo aquela hora aquela hora em que a gente pronuncia a palavra que vai causar um tumulto, ou um pequeno arranhão, nos sentimentos de quem a gente não queria ferir. Anos depois, esse alguém nos interpela:  “Lembra aquela vez em que você me disse isso? Pois até hoje me dói”.

A gente reage:  “Mas como? Quando? Eu nem uso essa palavra, e jamais te diria uma coisa dessas!”.

Tem também a hora em que devíamos nos abrir e falar, o outro precisando de colo, mas tímidos ou desatentos, engolimos o que poderia ter feito um bem, evitado um dano, --mas houve apenas o silêncio, Nas duas ocasiões não foi porque maldade. Foi porque a gente não sabia. Faz parte das dificuldades de se relacionar, seja entre amantes, pais e filhos, amigos, colegas, chefes e funcionários.

Lya Luft 12-11-2008

 

 

Família!!!!!

   

Não existe família perfeita.

Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos.

Temos queixas uns dos outros.

Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão.

O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual.

Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.

Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração.

Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus.

A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia.

Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.

É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa.

O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença.

 Planeta Lindo [mailto:planeta@planetalindo.com.br]   20-11-2015

 
 
Taí dois assuntos indigestos, perdão e mágoas, prato cheio para quem tem coisas que ficaram para trás, é fácil falar, mas o difícil é entender e aprender, e tentar agir com prevenção, mas dependendo da história da família, isso que se diz não se escreve, a não ser se for da forma de rompimento, seja de laços ou de forma de mudar a cultura, seja familiar ou do processo como um  todo. Falar da boca para fora, muitas falam e nem se lembram do que disseram, não tem ideia do que reclamam e do que dizem, mas pior mesmo é quando não se lembram memso do que dizem; ainda bem que as pessoas acabam se acostumando e não relevando. Mudar significa romper, não é para qualquer um, tem que ter personalidade e não aceitar mais aquele tipo de modelo, mas a pior mudança é aquela que não se quer faze, que viola a alma e nos fere em todos os sentidos, quer voltar atrás mas não pode, não tem coragem e prefere ir para o sacrifício, não consegue se humilhar e dizer que foi tudo um grande engano e um erro muito grande e que por aquele amor incondicional se aceita tudo que seja dentro dos parâmetros, até um pedido de perdão. Lya Luft também escrever em 20-08-2008 um texto chamado Velhos amantes, novo amigos, talvez tenha escrito em minha homenagem, os dois, para pessoas que como eu consigam entender o significado dos mesmos, pessoas que tem a capacidade de entender o quão importante é necessário entender as pessoas e os seus sentimentos e o quanto elas são diferentes entre si, mas existe formas de aceitar tudo isso que está escrito sem deixar que a mágoa, a raiva ou a tormenta tome conta das nossas vidas, é a ação do bem, de dizer para si mesmo, que é do bem e que sempre fez e fará o bem, independe a prova que Deus vem lhe tragar. Esse ajuste de contas, só é possível na hora da verdade final, e do quanto a pessoa é importante neste sentido, mesmo que tenha defeitos e imperfeições, quem procura e faz o bem, terá a sua luz divina junto consigo, precisa continuar e fazer os outros crescer porque isso é necessário, nem que para isso haja sofrimento e desilusão, quem faz e sempre fez e procura entregar o melhor de si para quem realmente precisa, torna-se especial, e é elevado a categorias superiores e são pessoas que levam com Deus a sua própria Luz.
 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Três Lembranças da minha Juventude

Tento fazer a associação ao filme que se passa também na França-Paris e a única coisa que me faz lembrar são as cartas que eu tinha mania de escrever, ainda bem,porque me deixam muito presentes hoje em dia o que aconteceu naquela época com aqueles romances. Como um romance poderia sobreviver ao escrever de cartas, e ao amor sublime, aquele que nos enlouquece e faz a gente perder o chão. Gostaria que fossem as boas ou até mesmo as sem importância, as lembranças, quando sujei a roupa da vizinha, por exemplo, com uma fórmula mágica de produtos de tingir. Eles tinham que ter provas, mas não tinham, tinha sido eu mesmo, ou a questão do pé da cadeira que voou por cima da escola e atingiu um colega, sem intenção, coisa de doido, eu seria preso e nada do que eu disse me aliviaria a alma, depois paguei por aquilo com uma dor no peito, com o portão que meu amigo, o mesmo que me disse para não me acusar, deixou entrar no meu peito literalmente, numa brincadeira que me deixou muito mal de saúde. Mas as três foram momentos de insensatez. O primeiro na disputa por uma namorada com uma mulher, que me puxou uma faca e quase me fez perder a cabeça. A segunda, a briga que vitimou meus dois amigos, quando o alvo era eu mesmo, que fui embora antes da festa porque sabia que eles queriam me pegar e por fim, os brigadianos que me pegaram na rua de romance com uma saída de festa e ela se disse "de menor".
Tentei ter romances naquelas épocas, mas nenhum foi avassalador, somente na idade adulta a gente e se permite que isso aconteça, ou seja, como neste filme e no filme Respire, fica definido o tipo de sentimento que nos tira a alma e nos deixa no vale das sombras. mas isso só é possível perceber quem não tem o real domínio sobre a sua relação e do que ela envolve de fato e quais são as possibilidades do mesmo terminar em tragédia. Parecendo ou fazendo uma analogia ao filme, me pareceu que não tive nessa idade muitas coisas que pudesse fazer uma diferença vista pela fechadura, ou pela câmera da filmadora ou por fotografia, que quase não existia naquela época, embora as cartas contenham informações do que se passava em relação aos sentimentos da época e porque não se tentava uma evolução melhor em relação a um contato mais íntimo, mesmo sem compromisso, que era quase impossível para aquela época. Um trocar de olhar ou de aperto de mão era muito mais explorado naquela época porque trazia consigo já uma decisão do futuro, porque não existia celular e nem facebook, as decisões já deveriam acontecer como de imediato, para que pudesse evoluir de uma forma mais certa de que os interessados pudessem voltar a se encontrar novamente, não somente em festas que raramente aconteciam além dos aniversários.
Difícil mesmo é tentar transformar momentos importantes em apenas três lembranças que realmente  foram decisivas até para formação da personalidade e que nos mostraram como seria o comportamento que nos faria tomar decisões em virtude deles, como passar no vestibular, por exemplo. Quando escrevi meu primeiro livro, mas não o publiquei, imaginei exatamente esse sentimento, de deixar registrado como os fatos se passaram, já que eram muitos, e que não que ficassem marcados, mas como as pessoas se sentiram em relação a isso e o que poderiam resgatar das suas próprias vidas, ainda penso se farei a publicação do mesmo e se ele terá algum objetivo em relação comportamental e se isso um dia será contado por alguém e que se possa entender porque os fatos aconteceram daquela forma, naquela época.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

mulheres, aprendam a colocar a camisinha nos seus homens!

"Muitas vezes, eles acabam passando essa tarefa para as suas parceiras quando o clima esquenta. E aí?"


Passo a passo para colocar a camisinha é muito boa.

O problema ainda existe, e  continua sendo, para o pessoal que não tinha que lidar com isso ter que fazê-lo agora, porque nunca teve tanta separação e divórcio como nos tempos atuais e o Homem acaba tendo que se reinventar para conseguir driblar a novidade que agora aparece na sua frente, colocar uma camisinha sem a casa cair. Eu diria que isto tudo tem a ver com concentração, muita concentração e determinação e, mesmo assim, mesmo com outras formas de manutenção do status quo, uma camisinha muitas vezes acaba com qualquer pretensão. O ideal é a tentativa de um plano B que deve ser adotado e traçado de forma estratégica.

O assunto, por mais emblemático que seja, divide opiniões, tem Homens que não abrem mão do uso, mas chegam a se tremer todo na hora H, pois a mulher ainda exige equilíbrio e “namoro” até a coisa engrenar, o que cá entre nós, para os mais afoitos, exige paciência e caldo de galinha.

Uma mulher mais nova, acaba por representar um rombo no orçamento, porque é como iniciar um romance na fase da adolescência, agora com outras prerrogativas, de que não somos mais apenas nós, podemos trazer uma tropa junto, tudo muito complexo, por causa apenas e tão unicamente uso da tal da camisinha, que reque, da companheira, praticidade e habilidade na colocação, seja de que forma for, mesmo que seja de forma oral ou com o sovaco, a colocação requer conceitos, que depois de definidos e praticados, deve chegar a uma conclusão, de que a camisinha tira a sensibilidade, que dependendo da situação já está pouca, até por causa do álcool e seus derivados.

A recomendação é procurar ajuda com alguém entenda do assunto, gente que sabe de como funciona na prática esse contato, para tentar aliviar a tensão, mas uma coisa é certa, se continuar insistindo, vai resolver, demora, mais resolve, mesmo que a mulher enlouqueça com as ficadas na mão do parceiro.

Amor - Flávio Gikovate - Escrito em 03/08/2002

Recebido por e-mail em 19/10/2003

"
>O texto é longo, mas, na minha opinião, vale a pena ler. Não sei se

> >concordo com tudo, mas não é preciso. " 
Renaflor
 
 
> >UM ROTEIRO PARA SER FELIZ NO AMOR
> >1. O amor é um sentimento que faz parte da "felicidade democrática",
> aquela
> >que é acessível a todos nós. É democrática a felicidade que deriva de nos
>
> >sentirmos pessoas boas, corajosas, ousadas, etc. A "felicidade
> >aristocrática"deriva de sensações de prazer possíveis apenas para poucos:
>
> >riqueza material, fama, beleza extraordinária. Felicidade aristocrática
> tem
> >a ver com a vaidade e é geradora inevitável de violência em virtude da
> >inveja que a grande maioria sentirá da ínfima minoria.
> >
> >2. É difícil definir felicidade: podemos, de modo simplificado, dizer que
>
> >uma pessoa é feliz quando é capaz de usufruir sem grande culpa os
> momentos
> >de prazer e de aceitar com serenidade as inevitáveis fases de sofrimento.
> É
> >impossível nos sentirmos felizes o tempo todo, mas os períodos de
> >felicidade correspondem à sensação de que nada nos falta, de que o tempo
> >poderia parar naquele ponto do filme da vida.
> >
> >3. Apesar de ser acessível a todos, o fato é que são muito raras as
> pessoas
> >que são bem sucedidas no amor. Ou seja, devem existir um bom número de
> >requisitos a serem preenchidos para que um bom encontro aconteça. Não tem
>
> >sentido pensar que a felicidade sentimental se dê por acaso; não é bom
> >subestimar as dificuldades que podemos encontrar para chegar ao que
> >pretendemos; as simplificações fazem parte das estratégias de enganar
> >pessoas crédulas.
> >
> >4. O primeiro passo para a felicidade sentimental consiste em aprendermos
> a
> >ficar razoavelmente bem sozinhos. Trata-se de um aprendizado e requer
> >treinamento, já que nossa cultura não nos estimula a isso. Temos que nos
> >esforçar muito, já que os primeiros dias de solidão podem ser muito
> >sofridos. Com o passar do tempo aprendemos a nos entreter com nossos
> >pensamentos, com leituras, música, filmes, internet, etc. Aprendemos a
> nos
> >aproximar de pessoas novas e até mesmo a comer sozinhos. Pessoas capazes
> de
> >ficar bem consigo mesmas são menos ansiosas e podem esperar com mais
> >sabedoria a chegada de amigos e parceiros sentimentais adequados.
> >
> >5. Temos que aprender a definir com precisão nossos sentimentos. Nós
> >pensamos por meio das palavras e se as usarmos com mais de um sentido
> >poderemos nos enganar com grande facilidade. Cito, a seguir, alguns dos
> >conceitos que tenho usado e o sentido que a eles atribuo. Amor é o
> >sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca a sensação de
> paz
> >e aconchego. O aconchego representa a neutralização do vazio, da sensação
>
> >de desamparo que vivenciamos desde o momento do nascimento. O aconchego é
>
> >um "prazer negativo", ou seja, a neutralização de uma dor que existia -
> nos
> >leva de uma condição negativa para a de neutralidade. Amizade é o
> >sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca algum aconchego
> e
> >cuja conversa e modo de ser nos encanta. Segundo essa definição, a
> amizade
> >é sentimento mais rico do que o amor, já que a pessoa que nos provoca o
> >aconchego - apesar de que menos intenso e, porisso mesmo, gerador de
> menor
> >dependência - é muito especial e desperta nossa admiração pelo modo como
> se
> >comporta moral e intelectualmente. Sexo é uma agradável sensação de
> >excitação derivada da estimulação das zonas erógenas, de estímulos
> visuais
> >e mesmo de devaneios envolvendo jogo de sedução e trocas de carícias
> >tácteis. É evidente que a sexualidade envolve questões muito complexas,
> que
> >não cabe aqui discutir. Quero apenas enfatizar que sexo e amor
> correspondem
> >a fenômenos completamente diferentes, sendo que o amor está relacionado
> com
> >o "prazer negativo" do aconchego e o sexo é "prazer positivo", já que nos
>
> >excitamos e nos sentimos bem mesmo quando não estávamos mal; o amor nos
> >leva do negativo para o zero, ao passo que o sexo nos leva do zero para o
>
> >positivo. Amor, sexo e amizade podem existir separadamente e também podem
>
> >coexistir. A mesma pessoa pode nos provocar aconchego e desejo sexual
> mesmo
> >sem nos encantar intelectualmente; nesse caso, falamos de amor e de sexo.
>
> >Podemos estabelecer um elo de amizade e sexo sem o envolvimento maior do
> >amor. Podemos vivenciar o sexo em estado puro, assim como o amor - como é
> o
> >caso do amor que podemos sentir por nossa mãe, que independe de suas
> >peculiaridades intelectuais e não tem nada a ver com o sexo.
> >
> >6. A escolha amorosa adequada se faz quando o outro nos desperta o amor,
> a
> >amizade e o interesse sexual. A essa condição tenho chamado de +amor,
> mais
> >do que amor. Amigos são escolhidos de modo sofisticado e de acordo com
> >afinidades de caráter, temperamento, interesses e projetos de vida (falo
> >dos poucos amigos íntimos e não dos inúmeros conhecidos que temos). A
> >escolha amorosa deverá seguir os mesmos critérios, sendo que a escolha
> >depende também de um ingrediente desconhecido e indecifrável - porque
> >escolhemos esse e não aquele parceiro? Não é raro que no início do
> processo
> >de intimidade a sexualidade não se manifeste em toda sua intensidade.
> Isso
> >não deve ser motivo de preocupação, já que faz parte dos medos que todos
> >temos quando estamos diante de alguém que nos encanta de modo especial.
> >
> >7. O medo relacionado com o encantamento amoroso é que determina o estado
>
> >que chamamos de paixão: paixão é amor mais medo! Temos medo de perder
> >aquela pessoa tão especial e do sofrimento que, nessa condição, teríamos.
>
> >Temos medo de nos aproximarmos muito dela e de nos diluirmos e nos
> >perdermos de nós mesmos em virtude de seus encantos. Temos enorme medo da
>
> >felicidade, já que em todos nós os momentos extraordinários se associam
> >imediatamente à sensação de que alguma tragédia irá nos alcançar - o que,
>
> >felizmente, corresponde a uma fobia, ou seja, um medo sem fundamento
> real.
> >As fobias existem em função de condicionamentos passados e devem ser
> >enfrentadas de modo respeitoso mas determinado.
> >
> >8. Para ser feliz no amor é preciso ter coragem e enfrentar o medo que a
> >ele se associa. Esse é um exemplo da utilidade prática do conhecimento:
> ao
> >sabermos que o amor - aquele de boa qualidade, que determina a tendência
> >para a fusão e provoca a enorme sensação de felicidade - sempre vem
> >associado ao medo, não nos sentimos fracos e anormais por sentirmos
> assim.
> >Ao mesmo tempo, adquirimos os meios para, aos poucos, ir ganhando terreno
>
> >sobre os medos e agravando a intimidade com aquela pessoa que tanto nos
> >encantou.
> >
> >9. Quando o medo se atenua, desaparece a paixão. Isso não deve ser
> >entendido como o enfraquecimento ou o fim do sentimento amoroso pleno.
> >Sobrou "apenas" o amor. O que acaba é o tormento, o "filme de suspense".
> >Fica claro que a coragem é requisito básico para a vitória sobre o medo e
> a
> >realização do encontro amoroso. O encontro é menos ameaçador quando somos
>
> >mais independentes e capazes para ficar sozinhos; nossa individualidade
> >mais bem estabelecida nos faz menos disponíveis para a tendência à fusão
> >que é usual no início dos relacionamentos mais intensos. Quando o medo se
>
> >atenua costuma aumentar o desejo sexual. Se o parceiro escolhido for
> também
> >um amigo não faltarão ingredientes para a perpetuação do encantamento.
> >Desaparece o medo mas não desaparecerá o encantamento, a menos que a
> única
> >coisa interessante fosse o "filme de suspense" - e se for esse o caso é
> >melhor que o relacionamento termine aí. No +amor assim constituído, o
> >encantamento só desaparecerá se desaparecer a admiração.
> >
> >10. A admiração só desaparecerá se houverem abalos graves na confiança ou
>
> >se tiver havido grave engano na avaliação do parceiro. É evidente que ao
> >longo de um convívio íntimo com uma pessoa com a qual temos muita
> afinidade
> >surgirão também diferenças de todo o tipo. Não existem "almas gêmeas", de
>
> >modo que nem todos os pontos de vista serão afinados, nem todos os
> hábitos
> >serão compatíveis, etc. É o momento em que surge uma certa decepção e
> >dúvidas acerca do acerto da escolha. É nesse ponto que percebemos que a
> >escolha amorosa se faz tanto com o coração como com a razão: a admiração
> >deriva de uma avaliação racional do outro, ainda que o façamos de modo
> >camuflado porque aprendemos que o amor é uma mágica determinada pelas
> >flechas do Cupido. A avaliação da importância das diferenças que
> finalmente
> >se revelaram determinará a evolução, ou não, do relacionamento. A
> >serenidade na análise de situações dessa natureza só pode acontecer com
> >pessoas portadoras de boa tolerância a frustrações e contrariedades.
> Assim,
> >a maturidade emocional que se caracteriza pela capacidade de suportarmos
> >bem as dores da vida é requisito indispensável para a felicidade amorosa.
> >
> >11. É preciso muita atenção, pois o medo tende a se esconder atrás das
> >dúvidas que derivam das diferenças no modo de ser do outro, do menor
> desejo
> >sexual inicial e também das eventuais dificuldades práticas derivadas das
>
> >circunstâncias da vida daqueles que se encontraram e se encantaram. O
> medo
> >é sempre presente e se formos mais honestos conosco mesmos saberemos
> melhor
> >separá-lo de seus disfarces. É porisso que o conhecimento, que determina
> >crescimento e fortalecimento da razão, é tão útil para que possamos
> avançar
> >até mesmo nas questões emocionais. A coragem é a força racional que pode
> se
> >opor e vencer o medo. Ela cresce com o saber e as convicções e também com
> a
> >maturidade emocional que nos faz mais competentes para corrermos riscos e
>
> >eventualmente tolerarmos alguns fracassos.
> >
> >12. A maturidade moral dos que se amam é indispensável para que se
> >estabeleça a mágica da confiança, indispensável para que tenhamos coragem
>
> >de enfrentar o medo de sermos traídos ou enganados, o que geraria um dos
> >maiores sofrimentos a que nós humanos estamos sujeitos. Não podemos
> confiar
> >a não ser em pessoas honestas, constantes e consistentes. Assim sendo,
> este
> >é mais um requisito para que possamos ser felizes no amor. Temos que
> >possuir esta virtude moral e valorizá-la como indispensável no amado. Não
>
> >há como estabelecermos um elo sólido e verdadeiro com um parceiro não
> >confiável a não ser que queiramos viver sobre uma corda bamba.
> >
> >13. São tantos os requisitos básicos para que o +amor se estabeleça que
> não
> >espanta que ele seja tão incomum mesmo sendo uma felicidade possível para
>
> >todos. Temos que nos esenvolver emocionalmente até atingir a maturidade
> que
> >nos permita competência para lidar com frustrações. Temos que avançar
> >moralmente para nos tornarmos confiáveis. Temos que ganhar conhecimento
> >mais sofisticado e útil sobre o amor para que possamos ter uma razão
> >geradora da coragem necessária para ousarmos nessa aventura. Temos que
> ter
> >competência para ficar sozinhos para que possamos desenvolver melhor
> nossa
> >individualidade e não nos deixarmos seduzir pela tentação da fusão
> >romântica e a excessiva dependência, além de podermos esperar com
> paciência
> >a chegada de um parceiro adequado. As virtudes necessárias à felicidade
> >sentimental são todas elas "virtudes democráticas", ou seja, acessíveis a
>
> >todos e cuja presença em uns não impede que surjam nos outros - é sempre
> >bom lembrar que o mesmo não acontece, por exemplo, com o dinheiro: para
> que
> >uns tenham bastante é inevitável que muitos outros tenham pouco. As
> >virtudes democráticas podem existir em todos aqueles que se empenharem no
>
> >caminho do crescimento interior. Acontece que elas não são fáceis de
> serem
> >conquistadas e nem se pode chegar a elas a não ser por meio de uma longa
> e
> >persistente caminhada. Não existem atalhos e o trajeto pode demorar anos.
> O
> >caminho é, por vezes, penoso mas ainda assim fascinante. Trata-se de uma
> >densa viagem para dentro de nós mesmos, na direção do auto-conhecimento.
> >
> >14. Quando estamos prontos, o parceiro adequado acaba se mostrando diante
>
> >de nossos olhos. Não precisamos nos esforçar, sair de nossas rotinas de
> >vida e buscar ativamente o encontro amoroso. Tudo irá acontecer quando
> for
> >chegada a hora e sempre é bom ter paciência, já que esperar com
> serenidade
> >é uma das condições mais difíceis de vivenciarmos.
> >
> >15. Se tudo isso lhe pareceu muito racional, lógico e frio, engano seu.
> >Todos esses passos vão nos acontecendo sob a forma de emoções e vivências
>
> >que se dão espontaneamente, sendo que as reflexões deverão servir apenas
> de
> >roteiro para que não nos sintamos tão perdidos. Desde a adolescência
> >experimentamos vários tipos de relacionamentos e deveremos ir aprendendo
> a
> >entender tudo o que está nos acontecendo e todas as nossas ações e
> reações.
> >Primeiro vivenciamos e depois devemos refletir sobre o que aconteceu.
> >Assim, não existe real antagonismo entre emoções e razão; uma complementa
> a
> >outra. Reflexões adequadas e consistentes determinam avanços emocionais,
> >que permitem reflexões mais sofisticadas, geradoras de avanços emocionais
>
> >ainda maiores, e assim por diante. Estabelece-se um círculo virtuoso que
> >deverá criar condições de felicidade sentimental para todos aqueles que
> >seempenharem realmente na rota do crescimento emocional. A felicidade
> >sentimental é a recompensa acessível a todos os que completarem o ciclo
> >mínimo de evolução emocional.
> >