sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Eu sempre tenho alguma coisa a dizer

São tempos difíceis, mas nem tanto. Quando você tem o controle aparente da situação, é a coisa que mais pode lhe envaidecer, você começa a acreditar que pode conseguir realizar as coisas, de uma forma tão extraordinária que acaba começando a ter coragem de realizar as coisas de uma forma sempre igual até conseguir mudar aquilo que é necessário. Existe uma questão fundamental, o controle da ansiedade e da paciência, uma forma de se poder ter uma verdade dos fatos sem que isso lhe incomode mais do que o necessário. Eu gostaria de estar mais envolvido com meus assuntos que demandam de mim uma curiosidade que possa me levar numa fase mais cúmplice comigo mesmo, mas que não precise esconder de mim mesmo as minhas atitudes e nem os pensamentos que eu precise ou necessite realizar, a consciência acaba lhe fazendo as perguntas necessárias par que você acabe tendo as respostas que tanto necessita, isso não é fácil, quem tem paciência para lidar com essas questões, ninguém quer perder o tempo suficiente para que as coisas aconteçam. O grande X da questão é a zona do conforto, esse é a grande incerteza que transfere para você uma atitude de não querer se expor porque aquilo nem sempre pode representar a saída mais correta, depende apenas da sua personalidade e de seu interesse em querer que as coisas se resolvam o mais rápido possível, e essa pergunta é a mais importante, quem ganha com isso e quando tempo mais será necessário ficar nas condições adversas, já que você acabou se tornando previsível demais e qualquer atitude que você tomar possa acabar se resolver a questão que você não tem certeza de fato se quer que ela se resolva de uma vez por todas ou acabe apenas mais uma vez se enrolando sem as definições que afetem de fato a sua vida e da pessoa que está aguardando essa decisão, quem vai resolver isso?

"Raiva é uma emoção perfeitamente normal e saudável", diz psicólogo mexicano

A grande questão aqui é o que fazer com a raiva e como submetê-la a um tratamento como a resiliência, por exemplo, em casos mais complexos. A raiva ela torna-se clara e evidente quando as pessoas acabam enxergando que as coisas não estão saindo exatamente como se queria, ou seja, perdemos o controle de alguma coisa que até nem parecia que causaria tanto indignação e atravessamento. A raiva é um estado de espírito e mais do que isso, precisa ser tratada com urgência, você precisa dominá-la e transformá-la, ter a capacidade de interagir com ela de forma que ela acabe sendo uma aliada de forma que você possa modificar todo um ataque que está sendo feito em relação a quem estava no comando até agora, independe de quem está sentindo, existe uma forma única para lidar com todo tipo de sentimento de raiva e é esse o segredo para combatê-la, você precida estar acima da situação e não participar nela como se fosse um combatente de guerra, sempre se pode imaginar que isso vai servir para eu poder ficar melhor de alguma forma e não piorar mais aqui que já pode estar querendo servir de ruindade para sua conduta seja ela qual seja.

O desencanto de não mais acreditar

É uma crônica que tem tudo a ver com a letra da música do Roberto Roberto Carlos: "Todos estão Surdos". O que me parece que está em cartaz é querer julgar sem levar em conta os caminhos corretos para que as coisas aconteçam, mesmo que todas as evidências estejam lá, não se pode julgar sem as provas de fato, aquelas que identificam a verdade comprovada através de documentos, contas correntes, propriedades, quando isso não se consegue fazer, o julgamento é em vão, eu posso dizer o que quiser para livrar a minha penitência e negociar não uma saída honrosa, mas uma liberdade temerária junto aos que conheciam uma vida que não existia, somente uma fantasia armada para se locupletar de um povo que tanto acreditou em sonhos, dias melhores e uma vida com mais dignidade, isso sim é o pior, é de ter os sonhos roubados. Acredita-se que mesmo assim, diante de tanto abuso de julgamentos realizados por pessoas que vieram a se valer daqueles, para acabar se vangloriando profissionalmente em uma ordem de completa degeneração do que se pode acreditar de que poderia ser diferente... nunca será, aplicam-se reformas na busca de que o povo continue sustentando esses que apenas continuam roubando sonhos há mais de trinta anos, porque assim é a profissão deles, acabam se servindo do modelo para continuar enganando aqueles que não tem voz nenhuma, eles estão surdos, cegos e loucos. É um vício tão grande, que acabamos todos fazendo parte desse circo de emoções, onde cada vez que seduzem e enganam o povo fazemos apenas a roda girar. Diante dos inconformados, que disputam espaço na mídia para defenderem seus pontos de vista ou a sua irracionalidade política, econômica e religiosa, nos vemos como completos idiotas defendendo causas que apenas nos mostram a nossa ignorância e total incapacidade de entender que o nosso papel é de sermos os enganados, os manipulados, com aquela soberba que nos cabe a cada um de nós, de pessoas que não tem capacidade de entender a farsa toda que faz das nossas vidas uma total falta de atitude e de derrotados em todas as instâncias que dependem de qualquer tipo de mudança política, social e econômica desse país.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

"Ele não é bem-vindo onde está", diz presidente do TRF4 sobre Lula

É um preso caro, mas muito caro, o governo gasta um exército para manter a segurança do ex presidente, que nessa condição, deve ser tratado como um rei, o mundo está de olho em todas as questões que envolvem mantê-lo na carceragem em condições de completa liberdade. Fora isso, toda a questão política que envolve a soltura passa a ser uma "arma" para as próximas eleições, jogo de combinações que só dependem de quem botou ele lá tenha a capacidade de tirá-lo de uma forma que ele não saia como um Nelson Mandela, isso será quase impossível de reverter, até porque o Moro não está mais lá e será necessário novamente pagamentos incomensuráveis de emendas , compra de todo tipo de despachos, enfim uma situação de contornos que redundarão na grande possibilidade da eleição do sapo barbudo novamente. Aquela facada que acabou por botar o atual presidente na cadeira, feitas as devidas comparações, em relação ao presídio, não deixam de ser quase idênticas.