“O Boticário valoriza a beleza presente na atitude, na autoconfiança e no olhar positivo sobre a vida. A proposta do filme “Linda Ex”, que estreou no dia 27 de dezembro, é mostrar como as pessoas tornam-se mais seguras, confiantes e dispostas a despertar o que há de melhor em sua essência quando se sentem bonitas. Acreditamos que a beleza é um estímulo para recomeçar, transformar e abrir novos caminhos, até mesmo nas decisões mais difíceis da vida. A campanha reforça a crença da marca, representada pela assinatura Acredite na Beleza.”
Já comentei no Diário Gaúcho sobre o assunto e agora comentarei a visão da empresa e de seu marketing que também atuou de forma ostensiva no dia dos namorados, com aquela visão homo-afetiva.
O Boticário esquece que os Homens também alavancam suas vendas, tanto que grande parte do seus produtos também são feitos para o público masculino. Não me senti agredido com a propaganda e uma vez fui testemunha de um amigo numa audiência de conciliação, me chamou porque estavam denegrindo a imagem dele, ele passou maus bocados por causa daquele divórcio, e ela, a mulher, estava muito bem arrumada e...bonita, nem parecia aquele mulher pé no saco que cobrava dele tudo, porque ela ficava em casa todo dia enquanto ele estava trabalhando, e botou a culpa nele daquela sua vida medíocre, que gostava mais do filho do que dela. Mas enfim, achei a propaganda de mau gosto, de um péssimo registro e de uma total falta de sensibilidade porque numa mesa de negociação de divórcio o que o Homem mais quer é esquecer que aquele dia aconteceu, porque todos naquela sala e naquele momento não imaginam e não souberam de fato o que era um casamento e porque ele estava se dissolvendo e em que circunstâncias. Uma Juiza tendenciosa ou um Juiz que seja, com tendências conservadoras para decidir pontos atuais de relacionamento e de discussão de ter elementos suficientes para resolver uma situação que nem se sabe ao certo porque está acontecendo e não perguntar apenas : - Então, não chegaram a um acordo sobre a continuidade? De casais precisarem repensar os seus atos por questões financeiras, e o que pode representar isso nas suas vidas ou até a morte de uma ou das duas pessoas envolvidas, de antes de se chegar a um juiz ou juíza, dependendo do caso, todo caso deveria passar por uma mediação, tem que haver o estudo do caso e a opção por uma alternativa enquanto o caso está sendo estudado, há de se avaliar os custos de toda a operação e quem está se beneficiando com isso, os advogados que não sabem nada da vida das pessoas, apenas que está acontecendo um momento fora do comum na vida das mesmas e querem aproveitar para levantar algum devido a isso? De quem vai levar mais vantagem acima dos próprios filhos? De que tipo de relacionamento acontecerá a partir disso? De que todas pessoas envolvidas na história, coadjuvantes ou não, deveriam ficar a margem de qualquer tipo de acontecimento e de que decisões como essa podem influenciar inclusive futuramente na morte das pessoas envolvidas de tão traumática que tudo pode acontecer. O Boticário poderia sim, promover a Mudança já no poder de decisão dos juízes! De que mesmo por trás das togas eles podem também serem pessoas bonitas e com atitudes responsáveis. Tu sugerir que uma mesa de divórcio é o lugar aonde a mulher vai se sentir confiante e poderosa até pode ser, mas incentiva a que outras possam seguir o mesmo caminho, seria como o comercial de cigarro há anos atrás que diziam quem fumava dava status e confiança, só não dizia que podia levar a morte. Penso que os juizes(as)s não tem capacidade para poderem decidir sozinhos esses tipos de sufrágios que abatem diariamente vários casais, a mulher deve estar atenta também a esse sentimento e lutar com beleza sobre essas mudanças necessárias.
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