sábado, 16 de janeiro de 2016

TAXISTAS

Ontem à noite peguei um táxi, para ir até a PUC, mas não sabia qual o prédio, e ele prontamente colocou a minha desconfiança nos aparelhos todos que estavam à disposição dele, o carro inclusive tinha ar condicionado funcionando perfeitamente. Ele dirigiu bem aparentemente, mas eu acho que ele não era o dono do carro e nem era ele que estava na foto do painel, mas acho que tinha carteira de motorista pelo menos.
Essa briga que ocorreu na frente de um estacionamento da Lima e Silva envolvendo taxistas tem a ver com a classe que fica furiosa porque são assaltados e mortos e não conseguem se livrar desses traumas que acontecem com a classe.
Me lembro uma vez que meu pai se envolveu numa situação com um deles, e que nosso vizinho se meteu para dizer que ele tinha que cumprir à Lei. O motorista disse que meu pai dali não saia enquanto ele não pagasse o que devia e meu pai não teve saída, estava embaixo do nosso prédio, pediu que chamasse a brigada, que quando chegou já pediu que o motorista estacionasse o veículo corretamente e já saiu pedindo a documentação. No final ele não ameaçou meu pai, que estava no seu direito, mas sim nosso vizinho, dizendo que ia pegá-lo e que ele se preparasse que ia sobrar para ele com aquele olhar de raiva, furioso e indignado, ameaçou o que pode o nosso amigo, que agiu em defesa do nosso pai.
Eu ando muito de táxi e sou a favor do Uber, ontem mesmo tentei acessar o serviço, mas não consegui, esperava ver um motorista de carro grande, preto, ar condicionado, parado na frente de caso e que eu pagasse 20 reais para me levar até a PUC, acabei pagando 30 em bandeira 2, num carro que quase nas mesmas condições.
Eu tive um tempo atrás um amigo no trabalho que comprou um táxi e acho que ele ficou doente por causa disso, a incomodação que é lidar com essa gente, que tem uma vida muito difícil, pensam que estão sendo extorquidos pelos patrões o tempo todo e tem uma série de traumas existenciais como qualquer classe, como os professores estaduais, por exemplo, que são sempre colocados a margem por todos os governantes, até quando eles mesmos viram governo, como aconteceu na época do PT, que uma das presidentes do CPERS foi Secretária da Educação, naquele momento a gente viu que a saída dos professores, era mesmo, abandonar o Magistério Estadual e seguir por conta própria, seguir o seu taco e procurar uma vaga em escola particular ou no município, mudando inclusive de cidade.
Eu tenho algumas histórias para contar de táxis, mas aqui não é o lugar para que isso aconteça, mas acho que a gente poderia definir melhor que vai dirigir o carro, e abrir mais o leque de oportunidades para as pessoas que querem ter uma carreira e um salário para levar para casa, mesmo que ele venha de uma situação de cumprimento de pena, já cumpriu, a vida continua.
Mas acho que somente quem tem a licença é que pode dirigir, e isso somente através de licitação, que deveria ser feita de cinco em cinco anos, ou de dez em dez, com as condições que se fizerem necessárias, talvez já aconteça isso, mas quem tem já uma licença antiga, quando deixar de dirigir, perde a concessão e deve deixar abrir o leque para que outros também tenham essa oportunidade até os que querem fazer disso uma profissão também precisam fazer disso uma alternativa, é com certeza uma fatia de mercado que ainda precisa ser muito explorada, de maneira saudável, para o bem de todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, se você tiver coragem...