quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Você pode viajar nos aviões da Força Aérea sem pagar nada. Saiba como

No Rio Grande do Sul, são duas bases aéreas para pegar carona: uma em Canoas e outra em Santa Maria


Em primeiro lugar, é preciso fazer a inscrição no Correio Aéreo Nacional (CAN) da localidade de onde o passageiro deseja embarcar. Para realizar esse cadastro, você deve ir pessoalmente à base aérea da qual pretende partir — no Rio Grande do Sul, por exemplo, são duas as possibilidades: a base aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e a de Santa Maria, no Centro do Estado — e levar sua carteira de identidade, CPF e comprovante de residência (todos em sua versão original e uma cópia).
O segundo passo é escolher o destino. São 16 opções dentro do país: Canoas (RS), Santa Maria (RS), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Pirassununga (SP), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Brasília (DF), Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA).
Depois disso, é preciso escolher um período de dez dias no qual você gostaria de viajar. Caso tenha algum voo para o local escolhido e haja vaga para esse período, você é contatado pela FAB, que informa no dia ou um dia antes que a viagem será realizada e em qual horário. 
Outra dúvida comum se refere à bagagem. É permitido carregar um máximo de 15kg em uma mala e mais 5kg na bagagem de mão.

Cabe ressaltar, ainda, que a FAB possui um número superior a 30 modelos de aeronaves — e você pode viajar em muitas delas. No entanto, só descobrirá no momento do embarque.

Agora vai uma dica: vá ao banheiro antes da viagem, porque nem todas aeronaves têm esse digníssimo ambiente. Também não espere por serviço de bordo — no máximo você ganhará um copo de água ou café.
 Força Aérea Brasileira (FAB) também tem as chamadas "Missões de Misericórdia", nas quais transporta pessoas doentes. Para requisitar essa opção é preciso entrar em contato com o SALVAERO-Brasília. O órgão enviará ao solicitante um formulário, que deve ser preenchido e encaminhado de volta. Dependendo da situação do passageiro enfermo, a força aérea pode disponibilizar uma aeronave com leito médico e tripulação especializada.

Olhe alguns comentários a respeito úteis:
Bagual véio: Um conhecido meu já viajou num C-130 Hércules em missão de estudos da UFRGS para a Antártida. Era um banco onde todos sentavam lado-a-lado com toda a bagagem a frente e nos pés, a pressurização era muito ruim e tinha muito barulho, não se escutava nada que se dizia. Se esses voos aí são assim mas nem me pagando eu vou.
    Jonhatan:  C-130 Hércules é um avião cargueiro, é como viajar dentro da caçamba de uma carreta que voa. hahaha mas eu gostaria da experiência. Aliás, as poltronas na classe economica das companhias aéreas tbm não são muito confortáveis.

    Silvio Teixeira: Sem contar que alguns são semi-pressurizados e quem não está acostumado com isto pode ter enjôos, tonturas, vomito e desmaio.


    É o mesmo esquema para voltar, tem de se inscrever, ter sorte etc. O ideal é ir mas com grana para pegar um voo de volta, ou muito tempo disponivel para voltar.

    Gringo Sartori: Nem andem nestas paradas, quem tem problema cardíaco vai morrer no voo, a pressurização é ruim.
          nelsonpoa: Putz ...eu tô precisando de uma carona numa aeronave dessas para março, mas tem que ser ida e volta no dia seguinte, porque o chefe aqui pressiona, ainda mais o semi -pressurizado, já me arrepio todo, e será que tem turbulência com esses aviões?
          Será que eles cumprem os horários e é fácil lidar com essa gente e eles entregam carta de recomendação de voo?
           Eu tenho que ir no aniversário do meu irmão em Brasília, mas depois que o Silvio Teixeira escreveu aí, acho que não vai rolar.

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