sábado, 16 de janeiro de 2016

Psicanálise: a doença da alma




 "Por isso, cuidado ao analisar o que é ou não importante para um paciente deprimido. Dependendo da fragilidade emocional dele, qualquer desconsideração, por ridícula que pareça, poderá significar uma ruptura definitiva e irresgatável da relação médico/paciente."DR. J.J.Camargo

A questão não é apenas um tratamento, temos que saber quais os motivos que levam a nos ficar doentes, precisamos no estudar a fundo, e primeiro, não deixar que o mundo exterior se intrometa nessa situação. Mas se somos o centro das atenções, se somos constantemente julgados pelas nossas atitudes, porque tomamos aquela atitude naquele momento e naquela hora, isso aqui parece mais uma crônica da Lya Luft em que ela diz, mas não diz o que temos que fazer para reparar aos erros junto a nossa consciência, quele erros que não nos deixam mais, de que precisamos superar algo que não conseguirmos e que é maior do que nós mesmos, de ficarmos todos os momentos pensando naquilo que ficou para trás, de pararmos e só pensarmos nisso, de como escaparmos desse tormento, de nos livrarmos dos pensamentos que estão todos os dias com a gente se que a gente perceba o que de fato está acontecendo e como nos tratarmos disso, de que precisamos de medicamentos para conseguir nos livrar dos pensamentos que dia-após dia nos perseguem. 
Quem deveria estar lá para nos apoiar e nos dar a mão não está, e quem está lá, não tem a menor condição de estender a mão para nos salvar, porque ela depende única e exclusivamente da presença de quem realmente deveria estar. Sucumbimos e desaparecemos, nos esquecemos e nos sabotamos porque não conseguimos retornar de tanto mal que fizemos a nós mesmos sem percebermos, uma das partes não quis lutar, preferiu no duelo ser atingido e esperar que a se a morte viesse, estivesse alguma coisa preparada. 
A pior sensação é a de perda sem coragem, sem condições de lembrar tudo, de fazer a questão de não lembrar mais e dizer ao cérebro isso, de que não aguento mais viver com essa dor, para no final ter um alívio sobre tudo que nos aflige, a cura da doença da alma, já que não temos a condição de pedir perdão.

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