quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Porto Alegre lança primeira Estratégia de Resiliência da América Latina nesta quarta-feira

Áreas prioritárias


Para identificar os principais gargalos da cidade na busca por tornar-se mais resiliente foram necessárias várias etapas de trabalho, que, num primeiro momento, incluiu a consulta de cerca de 500 representantes de todos os segmentos da sociedade (poder público, iniciativa privada, universidades, terceiro setor e comunidades). Desse debate, foram identificadas cinco áreas prioritárias: Diversificação da Economia, Bem Viver, Mobilidade Humana, Riscos e Regularização Fundiária.

No Brasil, somente Porto Alegre e Rio de Janeiro foram selecionadas para a iniciativa. Metrópoles como Londres, Nova York, Cidade do México, Medellín e Melbourne também foram escolhidas para participar do Projeto e estão elaborando planos semelhantes ao que a Capital gaúcha lança nesta quarta-feira.

A partir da assinatura da parceria entre a Prefeitura de Porto Alegre e a Fundação Rockefeller, em agosto de 2014, a cidade realizou um amplo debate junto a diversos atores sociais para discutir e apontar os principais desafios na missão de tornar-se mais preparada no enfrentamento de adversidades.


Nelsonpoa:

Penso que com aquela chuva que ocorreu, investimentos maiores e melhores deveriam ser feitos junto a Defesa Civil, eu diria até que emergentes, mas como em todo lugar, a Defesa Civil só vai se mexer na hora que acontecer o problema, essa último susto que convivemos nos deixou muito próximos ao Rio, o que nos permite dizer que estamos ao lado de um perigo iminente embora, todas as ações levem para uma preparação com base no muro e nos motores que acabam inundando os locais que deveriam funcionar as caixas de bombas, tudo um grande perigo. Em princípio, um lugar deve ficar disponível para guardar todos os materiais que deverão ser utilizados em caso de resiliência desse tipo e outros do gênero, até para questão de empréstimo a outras prefeituras que passarem por situação emergencial, caso seja necessário. O que temos que ter sem falta é o básico, mesmo que ninguém saiba o que é isso, seria ao menos improvisar alguma coisa como telhas, sacos de areia, motores, barcos, botas, e toda aquela gama necessária mínima para a sobrevivência numa situação de emergência.

A questão em relação a mobilidade urbana tem a ver com a grande sacada que são as ciclovias, é nessa questão que o investimento precisa ser de primeiro mundo, até porque os ônibus, embora tenha sido feito uma nova licitação pouco vai se evoluir na questão de design e trajeto, que já está definido, ou seja, a solução é o metrô que vai demorar ainda muito anos até sair do papel e virar realidade. Outra alternativas como o Uber, por ser um povo com tradição de batalhas por causas perdidas, mas que não são vencedores por causa disso, mas sim porque esse é a questão principal, ainda poderá ser tornar muito mais efetiva a modalidade a partir da implantação de carros elétricos e caronas formalizadas, desde que os transeuntes e passageiros aleatórios se disponham a pagar e façam um cadastro que para participar a pessoa tenha que apresentar folha corrida judicial e teste psiquiátrico comprovado pela autoridade competente, o que ainda quer dizer que ainda falta muito para evolução da rede de transporte nesse sentido. Outras situações são os corredores que a toda hora precisam ser reconstruídos e causam problemas operacionais intensos sobrecarregando outras áreas.

Como o tema é extenso, não é possível explanar todos os itens em um pequeno espaço de tempo, mas a questão do bem viver, precisa novamente de agregação da comunidade nos projetos da PMPA, ações de inclusão no mapa de qualidade de vida, levando a oportunidade dessas participarem de projetos baratos e de inserção que não causem prejuízos a cidade como um todo na questão de investimentos, são necessários apresentação de projetos pela própria população para que sejam implementados dentro dos vários complexos que abastecem a cidade. 

Diversificação da economia em tempos de crise, só se é possível com a implantação de novas alternativas de inserção com apoio de projetos em áreas culturais e que volte a colocar as comunidades como investidores no crescimento da cidade. As trocas de funções e de setores importantes precisam implementadas para que todos os seus espaços para crescerem e virarem mini empresários e poderem ter um crescimento a cada ano na base de pelo menos 5% a cada ano, até a adequação da inflação, desde que análise econômica pelo IBGE possa ser discutido e apresentado para sociedade.

Riscos, não é possível imaginar uma cidade resiliente com uma população com medo e sem segurança, para isso, temos apenas uma alternativa, o crime que ocorrer na cidade, é dever dela ficar e cuidar do seu preso, com exceção dos casos de crime hediondo. As políticas que passam pela segurança precisam de monitoração, constante, através de câmeras de vídeo, de uma brigada municipal de apoio ao 
Estado, uma vez que não é de competência do município essa cuidado. Cada prisão realizada pelo município, o Estado precisa arcar com as despesas do mesmo, em todo o procedimento, cabendo ao município novamente a sua inserção na sociedade. Atualmente não é possível viver com essa insegurança sem a utilização da guarda municipal e quem sair de casa, após ás 23h está por conta e risco, isso deve ser informado ao contribuinte.

A questão regularização fundiária é antiga, e na realidade é preciso fazer estudo de casos e famílias e como isso vem evoluindo nos últimos anos e quais as dificuldade da implantação de uma política mais abrangente nesse sentido, com o apoio dos banco públicos e se der os privados também. Existe a necessidade de saber quais as áreas que estão invadidas, quais as que podem servir para um procedimento de inserção e as dificuldades de implantação do estudo de viabilidade para adequação aos índices de tolerância possíveis. 


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