quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Primeira deputada transexual da Venezuela toma posse no Parlamento



A primeira deputada transexual na história da Venezuela, Tamara Adrian, tomou posse nesta quinta-feira no Parlamento como membro da bancada suplente da maioria opositora. "Orgulhosa da minha posse no dia de hoje nesta importante sessão da Assembleia Nacional sobre Direitos Humanos e ensino superior", escreveu em sua conta no Twitter a ativista da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).

Tenho amigos e colegas que são preconceituosos em relação a essa tendência, ninguém na verdade precisa gostar e sim respeitar, mas nem disso são capazes, de qualquer forma, durante muito tempo trabalhei do lado de um travesti, transexual oi coisa parecida, ele era muito bem informado, inteligente, culto, um desperdício de Homem, ele saía às 21, eu saia a meia-noite e meia, depois ela ficava na rua da praia, como se esperando eu passar para me atacar, conversar comigo e me propor um programa, não seria por pagamento porque ele era rico, os pais tinham um negócio que era muito bem encaminhado de toldos e luminosos, depois ele abriu uma hamburgueria no Menino Deus.
Eu gostaria muito de ter conhecido o seu lado mulher, não intimamente é claro, mas naquela época, como ainda hoje, se isso acontecesse seria um escândalo, e o maior problema com essa classe é o tom da voz e o tipo de personalidade e que a maioria opta pelo caminho da prostituição porque os pais não aceitam esse tipo de vínculo.
Ainda lembro que uma vez, ela, ousadamente, ficou estacionada na rua Vigário José Inácio, e me fez passar do lado do carro dela, ao qual passei voando, eu acho que poderia ter pegado uma carona só para saber como seria o comportamento desafiador e talvez mesmo ela apenas quisesse desabafar sobre o tipo de personalidade que era obrigado a ter, refém daquela mulher durante à noite, caçando os jovens talentos e tendo que ser chamado de Homem durante o dia.
Isso apenas nos reforça a ideia de que todas elas, assim como os Homo-afetivos têm um drama, um momento difícil de se conhecer e saber que aquilo em seu corpo não é o normal, e que a partir daí se trava uma batalha muito grande com a sociedade e consigo mesmo, e de querer constantemente buscar explicações para que as coisas tenham chegado a um ponto de que não se pode mais fugir e ter que assumir. 

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