segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Lições da Rua LIma e Silva - 06/2011 e seus comentários


          Percival Puggina
            Zero Hora da última segunda-feira trouxe matéria sobre o que se passa aos domingos, na capital gaúcha, em certo trecho da rua Lima e Silva. Os episódios descritos são rotineiros e antigos. Se o desrespeito à lei não tropeça no rigor daqueles que a devem fazer cumprir, quem se estatela é a ordem pública. Quando os pais chutam o balde de suas responsabilidades, quando tantos religiosos evidenciam maior interesse pela questão fundiária e pela camada de ozônio do que pela salvação das almas, quando escolas e universidades confessionais acolhem professores que atacam a religião da instituição e seus valores, quando a impunidade começa em nome da "proteção da infância e da adolescência" e termina em prescrição para os marmanjos de gravata, quando a dignidade da pessoa humana é aviltada aos padrões da matilha, a sexualidade é desumanizada e os avoados do BBB são reverenciados como heróis nacionais, facilmente emerge aquilo que se retratou na reportagem de ZH. Deve haver quem, após muito promover o relativismo moral e a libertinagem, tendo debochado de tudo que tem valor e contribuído para a deformação das consciências, considere cumprido ali seu papel e se regozije ante o triunfo da matéria sobre o espírito, essa ficção dos crentes. Imagem e semelhança de Deus? Família? Virtude? Valores? Respeito? Honra? Que papo mais furado! Somos apenas repolhos evoluídos ou macacos que regrediram.
            Essa epifania da libertinagem fornece lições a outras realidades. A vida civilizada reprova moralmente a promiscuidade e a conduta de quem se concede o direito de exercitar, em nome da liberdade e da não discriminação, a espetacularização de suas fantasias, a propaganda de sua conduta sexual ou a exibição de suas inclinações. Quem assim procede, quer seja heterossexual ou homossexual, transgride os padrões exigíveis na vida social. Sexo pede, no mínimo, responsabilidade e intimidade. Dar vazão à libido em público, é desrespeito aos demais. Ninguém deve ser obrigado a trancafiar portas e janelas para não presenciar o desregramento alheio.
            Perseguição oficial aos homossexuais é conduta típica dos totalitarismos e está imposta, ainda hoje, nos países comunistas e fundamentalistas. Já nas sociedades livres, a discriminação é coisa própria de quem perdeu o sentido de respeito e convívio civilizado. Reprove-se, então, o preconceito. E se reconheça como valioso o esforço de muitos em superar as discriminações de que, obviamente, são alvo. Mas isso deve ser feito com seriedade. Não é aceitável que, em nome da não discriminação, se autorizem e financiem com recursos públicos paradas gays nas quais se encenam comportamentos que, com justo motivo, levariam ao xilindró qualquer casal que os exercitasse num banco de praçaÉ a mesma falsa lógica dos esbulhos à propriedade - se um invade, a polícia algema; se muitos invadem vira manifestação popular...
            Educação sexual não pode ser apenas instrução sobre fisiologia, segurança e saúde, mas, principalmente, formação para a responsabilidade e para o amor. Eis por que o PLC-122 (o projeto de lei que trata da homofobia) contém demasias. Uma coisa é promover campanhas de esclarecimento sobre os males da discriminação e impor sanções a determinadas condutas comuns hoje em dia.Outra bem diferente é retirar dos pais o direito de orientar moralmente seus filhos e de buscar escolas e Igrejas em consonância com os valores que desejam lhes transmitir. Não se pode dar ao Estado tamanho poder de intervenção na vida social.
 -             Não entendi...isso é uma parábola ao que acontece na rua São Carlos???
Trata-se da libertinagem ...que vem com a falsa idéia de liberdade.
            Mas isso tem a ver só com a Lima e Silva, ou inclui a Getúlio Vargas, São Carlos, Farrapos e outros pontos turísiticos???               
-  Nestes outros pontos é prostuirtuição...estamos falando do publico gay..que tenta dar demonstrações não convencionais em publico...o que não se admitiria nem com heteros.;

            Sim...entendo...que teria que ser escondido como acontece nesses outros lugares, que embora seja escancarado na rua a “prostituição” é aceitável...mas é que não se divulga maiores estatísiticas sobre esses lugares, eventualmente aparece uma morte que outra na parte policial, tráfico, drogas, cafetões e cafetinos que tomam conta dos locais atribuindo-se valores para o trabalho, sequestros, brigas, roubos, etc...tudo muito bem organizado...o que é de fato a Lima e Silva, se formos comparar ao resto???

Ocorre que nestas regiões não há famílias andando...na rua e sendo intimidadas por grupos ...nestas regiões tu não vai por saber da violência..porem . na lima e silva a violência entra onde estão as famílias já estabelecidas...se eles ficassem numa boa tudo bem..mas não é isso que fazem....utilizam-se de estarem em grupos para intimidar..nas outras regiões são caso de policia...poderiamos usar a força policial....dai nos chamariam de homofobicos...se dermops o mesmo tratamento que tem que ser dado nas outras regiões seremos acusados de homofobia.

            Basicamente a S. Carlos tem uma periferia residencial,  no inverno tu não pode sair para rua depois das 19, no verão depois das 21, já pensou? Ali tem até Igreja, na junção com a Ramiro. É uma rua tecnicamente disciplinada, com regras e imposições claras. Mas me lembro que na Múcio Teixeira havia uma situação parecida, na esquina com a rua Botafogo, se não me engano. Com a construção de um condomínio residencial na frente do local onde ocorria essas situações nunca mia se ouviu ou viu falar de tal situação. Na esquina da Getúlio com a Rodolfo Gomes é outra situação desse tipo, tudo pode acontecer por ali a partir das 2h...2h!!! 2h não é 19h...temos tantas bocas de fumo pela cidade onde a paranóia se instala, tu precisa assistir aquele programa da Record que dá ao meio dia, o balanço geral...A Lima e Silva não é um privilégio de alguns moradores em lidar com esse tipo de coisa...

-  O problema da Lima e silva é basicamente  grupos de punks gays e skinheads que se posicionam tomamdo toda a rua e hostilizando as pessoas, não soa pequenos grupos e sim uma multidão..e sabes que em mnultidão os covardes se tornam valentes.
-              Eu não vejo diferença nenhuma dos casos que citei, apenas que àquelas que falei já sucumbiram há muito tempo, é uma face oculta da cidade, que há muito deixou de existir em determinado horário e em determinadas esquinas, tipo quem não agüenta aquilo que se mude...sempre que ocorre sinistros, a BM é chamada, prende, retira das ruas somente quem não se enquadra no “esquema” e a filosofia permanece a mesma...constantemente passam pelo local, pipoqueiros, vendedores de algodão doce e cachorro quente, cafezinho e outros tipo de produtos...é um bacanal  institucionalizado...ninguém fala mas o medo e a insegurança ando de mãos juntas naquele espaço, a lei do silêncio impera por ali...mas baderneiros sempre tiveram em todos os locais, agora a gente sabe muito como fazer para tirar esse pessoal que quer “ferir” a comunidade...continuo dizendo a Lima e Silva se está assim, sofre de faltas de intervenções do OP...





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