quinta-feira, 14 de abril de 2016

Título de Livros: O que há de estranho em mim

O autor é Gayle Forman, não sei do que trata, apenas que na capa tem uma adolescente, provavelmente, com a cabeça entre os joelhos, sentada numa cadeira, como querendo dizer, o que há de estranho comigo.
Eu sei o que é isso, eu por exemplo, deveria ter mais concentração e deveria ter me especializado em alguma coisa que realmente fosse bom , porque o mundo é dinâmico e tudo muda muito rápido, deveria acompanhar a evolução da espécie, e devia ter me concentrado no meu negócio muito antes de as coisas virarem como o vento.
Eu não pretendo responder ao questionamento, pois isso vai acabar me dando respostas que vão me deixar livre, e eu não quero isso, eu preciso achar que tenho que  consertar alguma coisa para que possa continuar procurando as afirmativas corretas, aquelas que vão me levar aonde eu quero chegar de fato. Isso eu sei aonde fica, mas e os que não sabem? Que ficam perdidos e que não encontram nada que tenham algum tipo de atitude que possa encontrar as respostas que estão longe de si mesmas. Essas respostas precisam ser encontradas em algum momento, de uma forma que exorcizem os nossos fantasmas, que nos deem opções de legalizar todo o jogo ao qual estamos envolvidos para compreensão sobre o que queremos de nós em relação aos outros e a nós mesmos. Encontrar essas respostas e procurar a saída nessa fase da vida é estar sempre se duvidando, questionando os outros, testando os desafios constantes, é nesse momento que nos sentimos estranhos sem alguém para nos dizer que o contexto é esse e que em base podemos estar pisando para que possamos ter as respostas que queremos ter e que elas não nos frustre, não nos levam para caminhos escuros e não nos jogue para o universo da solidão, precisamos de ter referências positivas, aqueles ídolos que nos deixam segurar a sua mão e ter neles a convicção de que somos fortes e temos coragem e força suficiente para mudarmos aquilo que realmente achamos necessário e determinante alterar para que consigamos sermos o suporte da nossa própria personalidade.

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