segunda-feira, 4 de abril de 2016

Maria da Penha Maia Fernandes

A história de Maria da Penha é triste, realmente triste, ter ficado paraplégica por ter levado um tiro logo do marido, e acabou com vários dos seus sonhos e dificultou muito a sua vida, mãe de três filhas que na época tinha entre dois e seis anos. Virou palestrante porque a missão dela agora é ensinar a mulher a se defender de agressores como o Colombiano que não vale a pena dizer o nome para não ser associado com outros nomes que não precisam levar essa alcunha de ser o que foi para Maria.
A questão importante da Lei é que os homens na sua grande maioria tratavam suas mulheres como suas propriedades, era homens selvagens e em desacordo totalmente com o que uma sociedade civilizada exigia, dependendo da classe social, e do tipo de pessoa, tinha atitudes de total demência e completo desprezo pela parceira e sem falar que como trabalhavam se julgavam além de mantenedores, alcoólatras que chegavam em casa completamente transtornados, procurando descarregar suas angústias e suas raivas nas suas parceiras. Nem todos homens eram assim, e a educação e a leitura transformavam vários deles em cidadãos que homenageavas as suas mulheres, porque tinham poder e grande capacidade de empreendedorismo, na qual a mulher fazia a sua parte, e mesmo assim, eles tinham amantes e formas de conduzir a relação porque eram pessoas que estavam acima de tudo que havia sido combinado no casamento.
O que vi há um tempo atrás foi a guerra que os casamentos se acorrentaram onde a mulher dizia ao juiz que estava sendo ameaça pelo marido, e fazendo com que ele ficasse distante da casa onde ele havia saído e ido morar de favor na casa de parentes, reféns assim como elas, de um prato de comida. O que não é possível admitir é usar da lei para se agarrar numa separação realizada por questões meramente oportunistas e tramadas se valendo da Lei para que se tenha uma pensão que possa sustentar o filho e ficar livre do marido, tido como traidor, com as provas todas expostas e o marido pasmo com tudo que acontecia e não conseguia se defender porque não acreditava que isso pudesse acontecer. Então a Lei veio para salvar as indefesas na qual os maridos transgridem as leis porque a sua face escura e doentia se manifestava dessa forma, pessoas doentes, mulheres que sem estudo e sem capacidade de se libertar da dependência sofriam todo tipo de humilhação e violência, para esses Homens a Lei vale, mas existe uma outra classe de que a mulher é tão culpada quanto ao Homem e a mulher insiste em se proteger, digo, optar pela separação e aproveitamento de toda situação, usando a Lei para lhe fazer uma proteção que encobre o verdadeiro motivo da separação que é que a mulher não quer mais permanecer casada com aquela mesma pessoa por vários motivos, usando os mais estapafúrdios para que a Lei acabe por proteger o seu patrimônio e deixe o Homem a mercê do que pode acontecer para que ela não participe mais do patrimônio e ele saia da sua vida que é o maior desejo dela. Uma armação que a Lei, não sabe na verdade de quem é a verdadeira culpa e quem deveria ser amparado pela Lei e não protegido nos casos em que os  Homens são os maiores prejudicados.

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