sábado, 9 de abril de 2016

As principais disfunções sexuais femininas e como enfrentá-las

As principais disfunções sexuais femininas e como enfrentá-las


— É impossível ser infeliz sexualmente e ser feliz na vida. Os problemas sexuais afetam a autoestima, aumentam a insegurança no relacionamento e dificultam a aproximação de outras pessoas, já que o sexo passa a ser um momento de tensão. São várias as repercussões negativas — afirma a ginecologista e sexóloga Jaqueline Brendler.
Sexo é saúde, e saúde também é sexo. Esse conceito já é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS): a sexualidade está oficialmente entre os critérios para se avaliar a qualidade de vida de um indivíduo.
— Ainda predominam os fatores culturais, a educação sexual repressiva e a cultura de medo imposta nas meninas quando são adolescentes de que o hímen é algo frágil que deve ser preservado a qualquer custo, que aquilo é o "lacre" da mulher. A educação sexual das mulheres é carregada com valores repressivos, e ela, depois de adulta, vai reaprender a sexualidade de um jeito mais saudável, diferente do que foi ensinado por influência da família ou da escola — analisa a sexóloga Jaqueline Brendler.
— Normalmente, a falta de conhecimento do próprio corpo permeia as dificuldades sexuais. Mas existem fatores emocionais e de construção do significado do sexo para cada uma delas. Por isso, dizemos que é multifatorial. A ausência de confiança no sexo oposto, por exemplo, pode dificultar que a mulher se entregue mais — diz Jaqueline.
As causas para as disfunções são multifatoriais e incluem componentes biopsicossociais (biológicos, psicológicos e sociais). Vivências, experiências e educação sexual influenciam no seu desenvolvimento. Vítimas de violência sexual, por exemplo, têm grande propensão a terem disfunções sexuais ao longo da vida.
Mulheres em períodos como o pós-parto, a menopausa e o climatério podem ter maior desconforto ou outras queixas devido à oscilação hormonal: com a queda da produção de estrogênio, a vagina pode se tornar mais ressecada e ter menor capacidade de lubrificação, o que dificulta a penetração.
Vítimas de violência sexual ou com traumas relacionados à própria sexualidade também têm maiores chances de terem dificuldades para retomarem uma vida sexual saudável.
Nessa linha de terapia, vários aspectos da vida da paciente são abordados: a criação, as vivências, os relacionamentos. Além disso, o terapeuta pode indicar um "tema de casa", atividades para ajudar no tratamento, que variam com a necessidade de cada mulher, mas podem incluir exercícios com o parceiro e técnicas de relaxamento.
A duração desse tipo de terapia é curta em comparação à psicoterapia convencional. Pode durar, em média, de seis meses a dois anos.
— É um conceito de terapia breve. Com 10 encontros, muitas vezes, a mulher já tem uma resposta. Eu fiz um levantamento com as pacientes que atendo e, na terceira ou quinta consulta, em média 50% já apresentava alguma melhora — revela a sexóloga Sandra Scalco.
Principais disfunções sexuais femininas

Falta de desejo

A falta de vontade de procurar o parceiro ou a parceira para uma atividade sexual é um dos principais motivos que levam as mulheres a buscar ajuda. É o chamado desejo hipoativo. A mulher passa a não criar mais fantasias sexuais e perde a vontade de fazer sexo.
Dificuldade de ter orgasmo

A falta de orgasmo durante a relação sexual é uma das disfunções que mais incomodam as mulheres. Segundo a sexóloga Sandra Scalco, a inabilidade para conseguir chegar lá pode, inclusive, contribuir com o desenvolvimento de outros problemas sexuais.
— Sexo é emoção pura. A cabeça tem de estar envolvida, se não, dificulta — afirma a sexóloga Jaqueline Brendler.
Dor e desconforto

Já o vaginismo indica que há uma contratura involuntária da vagina, o que torna dolorosa a penetração.
— Algumas pessoas, por algum trauma, podem sofrer de vaginismo depois de terem começado a vida sexual. O medo de transar também pode causar o vaginismo — explica a sexóloga Jaqueline Brendler.
— Mulher também "brocha" emocionalmente. Se ela está no meio da relação e o telefone começa a tocar, não há garantia de que vai se manter — diz Jaqueline.

Nelsonpoa: 
Os comentários estão bem interessantes. E é isso que comprova que vale a pena ler os pensamentos dos leitores, embora os radicais que ainda continuam a ocupar espaço sem construir absolutamente nada além de querer extrapolar suas raivas e suas neuroses como se todos merecessem entender as suas fragilidades.
É a primeira vez que vejo uma matéria e reportagem não querendo colocar a culpa de tudo em uma só pessoa, ou seja: "nos homens", de que eles seriam a culpa de tudo e o reflexo de toda essa questão em relação as mulheres que eles acabam assistindo atônitos a tudo que acontece. Que em relação ao sexo, o conselho mais importante que o Homem deve saber é de que, não como antigamente, ele agora pode saber muito que tipo de vida sexual ele pode ter com a mulher que ele está se envolvendo e se isso não pode vir a se tornar uma caixinha de surpresas durante durante a relação, cada mulher é diferente e conhecê-la a fundo é fator fundamental para preservar o relacionamento durante muito tempo.


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