terça-feira, 19 de abril de 2016

O celular tocou...

Dia de concurso, errei o prédio, parecia que ia me dar mal, mas foi ao contrário, bem tranquilo e o meu parceiro estava viajando com aquele calor, foi pego de surpresa, eu não.
Não sei se já falei da vez que a tinta da caneta da candidata falhou e o coordenador não quis dar outra, sei que quando ela entregou a prova, estava toda preenchida, provavelmente ela deu uma esquentadinha na caneta.
Depois de ser chamado pelo Felipão, fui voltante, e aprendi que temos que andar ao lado do candidato, nem na frente e nem atras, como devem ser os relacionamentos, fiz um placar eletrônico e mesmo com o preparo físico em defasagem, fui que mais caminhei, cheguei em casa, só acordei no dia seguinte, todo dolorido, mesmo assim, fui trabalhar. Lembrei apenas de carregar um candidato até a sala, e só percebi depois que ele havia entrado na sala errada, dizendo não saber a sala dele, concurso é um teste de concentração até para o volante.
Fiquei sabendo que o celular tocou na sala da Psiquiatria, e o desespero foi grande e a candidata inclusive jogou o celular no chão.
Não foi comigo, ainda bem e essas coisas só acontecem para quem deve alguma coisa e está com as contas atrasadas, e procura sempre encontrar aquilo que não precisa ficar a vista, logo, temos que avisar que se tocar, já era! Eu não fiz, isso, mas falei várias vezes que deveria estar desligado, da próxima ver vou reforçar a elipse, e já sei como vou me comportar se eu estiver a frente das instruções, vou me posicionar melhor e estarei mais experiente e determinado, quero passar uma boa imagem de que estou preparado para lidar com as situações, mas ainda espero que elas não venham a ocorrer.

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