sexta-feira, 1 de abril de 2016

"Devemos cultivar a velhice que queremos", diz autora de livro sobre envelhecimento

"Médica Judith Nogueira acredita que o importante dessa fase é buscar a autenticidade"

Na realidade, quem está preparado para envelhecer? Quando a gente vê já está lá! OP pior mesmo é envelhecer sozinho, esse é o X da questão, todos tem medo da solidão, porque não se preparam para quando isso acontecer, não se ocupam o suficiente, apenas vão vivendo, depois dos 90 tudo fica muito difícil, e quem teve uma vida abusiva, sofre com isso, mas não é o determinante, pois o melhor já deve ter sido vivido e aguarda-se apenas aonde serão jogadas as cinzas. 
Procurei entender o que a médica quis dizem com a busca da autenticidade, ou seja de se conhecer, de aprender sobre si e fazer uma auto-análise e ela acaba escrevendo sobre o lado bom de envelhecer. O livro foi escrito dos 38 ao 51, isso quer dizer que ela está passando pela vida e querendo nos mostrar que chegar na velhice só tem coisas boas, desde que você as tenha junto consigo, que saiba conviver com esse aspecto e principalmente ser emotivo e produtivo até o sempre, que a gente espera que seja o infinito. 
Pensar a velhice significa várias coisas, principalmente, se preparar para aquilo que você não pode fazer mais e chegar lá com saúde e qualidade de vida, logo, você tem que se cuidar sobre vários aspectos, físicos e emocionais, mas ela não fala da caixa de pandora, aquilo que todos nós procuramos e não encontramos, porque a gente não sabe o que é e quanto tempo ainda vamos procurar para encontrar, coisas que só agora, depois de muito tempo vem a nossa lembrança e que deveria estar com a gente durante boa parte do tempo, que nos permitiria fazer essa transição de tempo de vida com muito mais sabedoria, tudo isso não nos foi ensinado e só agora, com o advento da internet, do celular, das tecnologia e dos meios de comunicação estamos sabendo e a médica demorou mais de uma década para escrever sobre isso, imagina nós que somos muito mais limitados e cheios de afazeres e pouco tempo para ouvir e escutar o que o corpo e alma estavam querendo há muito tempo nos dizer. Só nos resta agora correr atrás e tentar recuperar o tempo perdido, ainda dá! 

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