sábado, 9 de abril de 2016

Homenagem marca um ano do desaparecimento da professora Cláudia Hartleben

São muito poucas as chances da professora ser encontrada, apenas se ela, por conta própria estivesse numa situação do tipo "O quarto de Jack", o que acho que, sinceramente, não é o caso. Para muitas pessoas não é possível atender o desaparecimento e muito menos aceitá-lo, isso é coisa que não temos como mensurar como de fato pode vir a ter uma mudança cultural na cabeça das pessoas, não é coisa de novela, mas com certeza vai virar filme, peça de teatro ou até mesmo documentário. Uma coisa é certa, a professora era um sucesso profissionalmente e isso incomodava muita gente da forma como ela demonstrava isso, e como isso veio a tona de uma forma tão importante que as outras pessoas começara a se sentir incomodadas, foge na verdade ao lado oposto de como reagir a esse tipo de situação, de que enquanto um começa a ver isso como uma afronta e pelo fracasso que acabou acontecendo enquanto convivia com a pessoa e o que acontecia com a outra que vivia com o sucesso em toda sua existência a partir do momento que saiu daquela relação que talvez nada mais agregasse a sua vida pessoal e a sua carreira, ou seja, não existindo o incentivo, a força, a energia, para continuar a progredir e melhorar cada vez mais, talvez fosse exatamente o contrário, quem poderia dizer, apenas as suas amizades mais íntimas se é que isso fosse possível.
O momento mais importante de todas essa história foi quando ela entrou e saiu de casa aquela noite, ali já estava decidido o que iria acontecer com ela, embora ela achasse que poderia resolver aquilo sem a interferência de outras pessoas, ou seja, colocou a sua vida em risco, e quem faz isso, sabe do que pode acontecer se não pedir ajuda. Talvez até tivesse pedido a ajuda, mas quem sabe não teria sido para a pessoa que estava querendo tão quanto a outra, terminar com aquele martírio pessoal, acabando por acontecer uma euforia da comunidade sobre seu desaparecimento, tudo tão bem combinado que não foi possível descobrir o corpo dela? Do momento exato que a situação ocorreu para que não fosse possível associar os fatos, teria sido esse o crime perfeito sem a descoberta de um corpo, quase a mesma similaridade com o caso Daudt?
Agora, o mais difícil, a convivência da vó com o neto, suspeito de ter cometido o crime, como pode acontecer uma situação desse tipo? Várias pessoas, colocam a possibilidade de falar com um médium para saber o que aconteceu e saber se a professora realmente está viva, porque a morte é dada como certa por várias pessoas. Mesmo que em tempos de internet, de celular  e de tanta informação, ainda temos que recorrer aos mortos para saber se uma pessoa está viva.

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