Na realidade o livro fala da capacidade que a bicicleta tem na transformação das nossas vidas.
Eu adaptei ao título ao que eu penso sobre o assunto, apenas isso, até porque já tive a fase de andar de bicicleta, inclusive para ir ao trabalho, com certeza hoje em dia mais do que nunca.
Mas o título que me apego é a forma como temos que encarar a mudança na nossa vida pessoal e profissional, a audácia, a coragem e a forma como temos de ligar com toda essa nova vida em razão das perdas que tivemos anterior. Só muda quem tem perdas e necessita se adaptar a situações novas, até que seja mesmo para voltar a antiga, seja de que forma for. Sera mudança requer um período de experiência, de como foi sair daquela situação e começar uma nova com um modelo completamente diferente e sem aquela mesma capacidade de sustentação. O desafio é quando se sai dessa vida, com uma total abdicação de seus interesses, de entrega de tudo e na corrida através de um conhecimento de si e de como se comportaria na frente de todos, como sendo uma coragem absoluta de lidar com tantas adversidades e mesmo assim sobreviver a tudo que foi deixado para trás, provando-se que é possível estabelecer um novo canal a nível pessoa e profissional, mesmo que a saúde tenha picos de condicionamentos que não sejam os ideais, que podemos acabar dependendo muito mais de fatores emocionais e psicológicos e que tenhamos a capacidade de encontrarmos a resposta em nós mesmos. A mudança começa dessa forma, de termos a vontade de superar todos os obstáculos quase que sozinhos, e com o tempo voltarmos para arrumar o que foi deixado para trás, ter esse dom de rever a reavaliar todos os procedimentos e provar o quanto estamos certos em nossa busca constante de querermos ser o melhor. Quem se arrisca a realizar essa mudança?
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