segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

ERIC LOMAX

Eric LOMAX Raramente vou assistir um filme sem ler a sinopse antes. Passo seguidamente na frente do Guion para ver quais as alternativas, através do cartaz. Uma Longa Viagem tem um chamativo, Nicole Kidman e um bom elenco. Tenho a mania de fazer selfie dos filmes que vou ver, é um hábito adquirido mesmo com uma sobrinha minha. Depois que deixamos de ir no cinema junto, ficou mais presente. O filme começa em um trem, e isso que me chamou também a atenção no cartaz, sou um aficionado por trem, e é desde os anos 70 quando eu andava de bonde da carris, depois, de trem do corcovado; declinei de ir na Maria Fumaça, foi um perda lamentável, devia ter insistido em ir pela empresa naquela época, mas depois foi compensado por viajar no trem bala, de Londres até Paris, poderia ter viajado mais, mas não temos tanto tempo assim para fazer essas rotas, e é isso que começa o filme, dos lugares em que os trens param e mostram, cada um a sua beleza, na palavra do ator Colin Firth, em seu personagem Eric Lomax. Fez-me relembrar uma viagem que fiz de trem na época do época do Carnaval se não me engano, de Porto Alegre à Santa Maria, de segunda classe, durante a noite e a madrugada, inesquecível; às vezes queremos é chegar e não nos importamos com o pensamento do lugar que passamos e o que ele pode ter de acolhedor e inspirador. O filme foi um presente para entrada de 2015, é uma história vivida na guerra e após guerra, emocionante, comovente e uma lição de vida para todos nós, gostei de Gravidade, com Sandra Bulock e George Cloney por causa disso, Mil Vezes Boa Noite também, da lição de vida que eles nos inspiram para nossas vidas pessoais e que ficam no nosso subconsciente para que possamos completar a nossa trajetória de vida, mostrar daquilo que é mais forte do que nós, que sai de dentro da nossa alma e nos empurra para vivenciarmos a situações que devemos e temos que passar, isso tem a ver com o nosso eu e com a nossa vida e o que foi traçado para nós independente por quem seja, cabe a nós seguir esse caminho e traçarmos a forma como ele vai ser traçado, ele tem que ser vivido.

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