terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Análise Assertiva I 03/01/2014

"Com mulher brava e mãe brava, não dá para se meter. Tirando isso, belas palavras. Soam como um poema." Muito pouco ainda sabes sobre pressão profissional, trabalhei em um lugar uma vez que a chefe não liberou a minha saída, porque precisava de mim, eu trabalhava à noite e, assim como tu, não me interessava mais ficar naquele lugar, eu iria ganhar três ou quatro vezes mais do que eu ganhava, teria FG e uma série de outras vantagens que me deixariam trabalhando feliz. Ninguém abraçou a minha causa, mas se a minha mulher fosse lá pedir por mim era separação na certa, e se a minha mãe fosse, com certeza eu nunca mais apareceria na frente dela, são apenas formas de personalidade diferentes, eu respeito, cada um cada um. Guarda minhas palavras debaixo do travesseiro, elas podem te serem úteis algum dia. Eu não sou perfeito, mas fui profisional de respeito e Presidente de Comissão durante 10 anos, digamos que eu tenho um nome a zelar e até hoje várias pessoas lembram o meu nome e as coisas em que eu acredito e tenho como filosofia, eu tento ser justo, sem ser utópico, eu sei muito bem como são as pessoas e o trabalho que as cerca, digamos que eu estudei muito e li muito sobre tudo isso, pra me fazer mudar tem que ter bons argumentos, agora quando eu deixo de acreditar é porque pra mim não serve mais mesmo. Me considero uma pessoa apenas normal. "Li o resto enquanto tomava um copo de suco. Quase virei ele na minha calça. Tirando isso, achei tenra suas palavras. E no caso não fui eu que pedi para minha mãe vir, ela acabou vindo de livre e espontânea vontade. Não ia adiantar nada eu dizer para ela não vir, eu conheço bem ela. A não ser que eu acorrentasse ela em algum canto, coisa que foge da minha alçada, visto que sou contra agressões físicas, ainda mais cometida nos pais. No mais, era isso." "Li até a parte ...correr a PMPA,”. De resto, só sei que não quero e não estou com nem um pouquinho de vontade de fazer atendimento ao público, coisa que não estou escondendo de ninguém. " Eu diria que se isso correr a PMPA, como certamente vai correr, tudo que estiver relacionado à PMPA vai estar diretamente impregnado no teu trabalho, vais criar um rótulo, foi um momento de insensatez, ao meu ver. Será alvo de chacota e a dignidade pode se transformar até em bullyng, o que poderá ganhar $$$ com isso por dano moral, mas também, até o juiz vai ficar de cara se tiver que dar ganho de causa para ti, vai arrastar o processo até a tua aposentadoria e saída de vez da PMPA. Na verdade a questão talvez sejam os exemplos, a condução da questão profissional, a idealização dos nossos sonhos e da nossa história de vida, da ética do trabalho e na vida pessoal. Acho que a gente tem que se mirar nos exemplos bons e não nos ruins, e como em todo lugar tem gente ruim e se achando que merece um lugar na PMPA, nem isso merece, infelizmente a gente tem que conviver com isso até o fim, mas a exemplo dos estagiários que passam por aqui sabem muito bem qual o exemplo a seguir. Passei 15 anos sem ir no estádio, trabalhando nas madrugadas, como digitador, operador, conferente, eleições e mais uma gama de trabalhos que me deixaram assim, doente e tendo que correr atrás da minha saúde por uma qualidade de vida melhor no 1/3 final que me resta, logo, o futebol não agrega nada na vida profissional, pelo contrário, deconstitui aquilo que a gente pensa que tem, mas isso é outra história...é uma paixão que quem sabe mesmo não leva a nada, a não ser quem vive e sobrevive dele, não é o meu caso, acho que muito menos o teu. Eu se fosse tu, colocaria de volta a dignidade onde ela deve estar na tua vida, como prioridade, porque vais ter mulher, filhos e agregados, sem falar dos amigos, imagina se isso vaza no face...Deus me livre! Tu está no início da carreira e não no fim. Pensa sobre isso e as atitudes em relação ao que tu pensa e o que tu quer e qual o caminho para chegar até isso, de forma como eu escrevi aí em cima, o que for fora disso, é dar tiro no próprio pé. "Fui obrigado a apelar a minha mãe. Foi um ato um tanto impensado, diria vc? Talvez. Mas depois do Grêmio contratar o Edinho, nada mais importa. Decidi que a dignidade ficaria para segundo plano. Sem mais outra vez." Eu se fosse tu, ia vendo já quando vai ser o novo concurso...

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