segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Afinal... quem está enganando quem?

Oi...afinal quem está enganando quem? Texto escrito em 21/08/2007 “Realmente não recebi o teu e-mail de ontem, não sei o que está acontecendo, às vezes a empresa bloqueia . Tenho uma amiga que mandou um dias 13/08 e somente recebi no dia 17/08. Não sei se vai receber este. Ontem não fui no Centro Espírita porque não tinha dormido bem na noite anterior, estava aflita, achei que era por causa do meu filho, ele ficou deprimido no domingo. Mas minha aflição já era uma aflição do que eu sentiria ontem.Passei uma noite sem dormir direito, não preguei o olho antes das 3, mas não me sinto cansada, só com sensação de aflição. Acho que durante o dia eu melhoro. Vou na psicóloga hoje, na verdade nem estou muito a fim, mas ela cobra igual a terapia, está me fazendo bem. Quero te ver e conversar.” Tudo bem, desculpe pelo ocorrido ontem, infelizmente as coisas mudaram, não estão como antes e foi preciso fazer adequações. Outras situações foram aparecendo e tem coisas que não posso te falar porque só te causariam preocupações e disso eu tenho que cuidar., eu faço o possível para não constranger ninguém, infelizmente aconteceu, se isso for fator de pensar a relação, então teremos mesmo que conversar a respeito, sem uma melhor condição financeira e/ou uma nova alternativa para modificarmos a situação existente e, se formos levar para esse lado do “vou ficar mal”, precisamos terminar com isso o mais rápido possível, sem desastres emocionais, ainda da última vez que conversamos falei sobre isso “de temer o desconhecido”, e afora isso realmente me pareceu claro. Acho que o importante é o fazer acontecer, até na tua terapia isso deve aparecer (mas se ele cobra e tu não vai ela é uma verdadeira sovina e cretina, interesseira, também psicóloga vai esperar o quê?), mas o que realmente pode nos angustiar e acho que isso uma questão de trabalho para isso, fazer acontecer, é o caso de angústia em nos sentirmos impotentes para alterar a situação, ontem conversando com meu irmão, ele disse que já éramos para estar numa fase de vida em uma condição financeira mais favorável e estabelecidos emocionalmente de forma mais regular, não é o nosso caso, e por incrível que pareça, tento não comparar, mas me visto muito parecido com a minha mãe, com as mesmas manias e atitudes. Acho que a fase não é boa, o momento não é lá grandes coisas, mas que coisas que funcionam muito bem. Mas estou vendo ali na frente que o que está regular pode ficar bom, e quando ficar bom, pode melhorar e ficar muito bom, daí só se ficar ótimo, mais do que isso é utopia...uma utopia quase impossível. Posso te escutar sempre, estou por aqui.. “Não sei se falarei sobre isso, ainda vou pensar, acho que não quero uma avaliação de outra pessoa, mesmo sendo a minha psicóloga, vou pensar... Confiabilidade aqui não é a questão, nunca houve dúvidas sobre isso, até porque ninguém está enganando ninguém, nesta história. O problema foi “ver” uma mistura de sentimentos, ciúme, incerteza, de “como será o amanhã?” “Isto está certo?” que importância tenho realmente, que amor é esse? E pegando as tuas próprias palavras, “impotente para alterar uma situação, porque? O que realmente te faz viver assim, o que te prende? Sem esquecer que ninguém que sofrer, e nem fazer sofrer. Falei de mais, mas eu te amo”. Não sei se está certo, para os outros é errado, mas ninguém sabe como é ou deixou de ser, isso não interessa, para mim é o certo, pois eu preciso, gosto e quero. Fora isso é aquilo que já conversamos ao limite do tolerável e aceitável, não vou fazer ninguém sofrer, se isso acontecer, pára tudo! Eu gosto de viver com liberdade, de ler a hora que quero, estudar a hora que quero, de ver tv a hora que quero, som, entrar e sair na minha hora, mas estou presente sempre, e sou formado de opinião, um opiniático na essência, vejo as coisas como são, embora as pessoas teimem em ver de forma diferentes, de se iludirem com aquilo que pensam, de se enganarem e deixarem os outros furiosos por causa disso, eu vejo a razão mesmo que os outros insistem e dizem que não estou enxergando com os mesmos olhos que eles, para mim eles exergam o que eles querem ver, que é uma puta sacanagem com as pessoas, acho que deve ter havido um problema sério na educação deles ou na questão do ensino-aprendizagem na escola, ensinaram tudo errado para eles ou eles não leram nada na vida deles, ou leram só bula de remédio ou não conseguiram interpretar nada na vida ou escreveram só poemas, ou talvez leram só poemas, porque na verdade dos poetas a gente pode fazer várias interpretações do que querem dizer. Então não preciso mediar as palavras com intensidade, pois servem de apoio e não como afronta e indignação, gostaria de poder ter vivido contigo o que tive há um tempo atrás quando cheguei a ter um lugar próprio para isso, mesmo assim cheguei a ficar perdido na vida, de tantos enganos e as pessoas esperarem de mim aquilo que eu não pude oferecer além do que estava escrito para mim, e de que mesmo assim, culpas são de todos, agora, bem, agora prefiro assim, isso não faz mais parte de mim, mas isso não me faz ser sem amor e não saber julgar a importância de um amor como o teu, tu és única e benevolente as tuas intenções, na práticas às vezes as pessoas distorcem isso e não compreendem como é a lei das relações, aquilo que fazes e acabas trazendo para os outros, vem diretamente mexer no teu próprio relacionamento.

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