Na
realidade o que aconteceu foi que a qualidade de vida mudou muito, e aquele
período de ficar em casa de chinelos e não precisar mais ir trabalhar acabou afetando
às pessoas de certa maneira, que elas estão preferindo voltar a trabalhar,
muitas estão trabalhando em supermercados e farmácias, fazendo outras
atividades fins. Essa questão da PEC da bengala atinge na verdade os Ministros
do STF que queria continuar no cargo, e estenderam para o resto do pessoal que quer
continuar, ou seja, vão poder trabalhar mais vinte anos e sair sem cabelos ou
com a cabeça branca, de frauda e sem cabelos. Mas tem muita gente que está
muito bem, e se conservando o que pode, mantendo uma total diferenciação entre
o que está vivendo e o que ainda está pela frente, trabalhar até o final da
carreira é tudo de bom para o corpo e para a mente, a não ser que se tenha
outros motivos produtivos para se deixar fazer o que está fazendo para
continuar na carreira, um outro emprego ganhando mais, um novo desafio que não
tenha nada a ver com o emprego anterior, uma mulher nova, com filhos novos, ,
uma casa nova, uma mudança para praia e “n” situações dos que não querem ficar
no trabalho. No entanto, tens o que
querem ficar e fazem do seu trabalho a razão do seu viver, porque nele se
realizam, nele vêm seus projetos acontecerem
no dia a dia, não conseguem se afastar do trabalho por questões de
desejo íntimo e pessoal consigo mesmo, não querem cuidar de netos, não querem
usar pijamas, não querem cuidar da casa da praia e nem do jardim, não querem
envelhecer não sendo produtivos, gostam da empresa e do que ela lhes
proporciona, não quer ficar com a mulher em casa, pois agora, muitos já nem tem
mulher , elas já foram embora há muito tempo e eles nem sabem mais disso, logo, permanecer é a melhor opção,
desde que sejam mantidas as atualizações do status quo em relação a isso e que
não se tenha prejuízos em permanecente do tipo moral e existencial, para
consigo mesmo.
Permanecer
no trabalho não é a garantia de nada, mas é aventar a possibilidade alguma
coisa, da experiência pura de todos esses anos de forma a contribuir com o que
se foi adquirindo durante a existência e os vários lugares e rotinas agregadas
durante esse tempo na atividade profissional e não apenas guarda-la em um bolso
de pijama, talvez seja uma forma de deixar o plano de saúde de lado até, de uma
continuidade e de um rumo depois dos setenta, para depois dos setenta e cinco,
muitos daqui há 20 anos, saber o que
fazer para se manter ativo e atuante, produtivo e com inteligência funcional e emocional em pleno exercício,
na chegada da idade mais avançada e então sim, aproveitar com outros olhos o
que se pode conhecer ainda mais, ainda conseguir ver o que não era possível há
um tempo atrás.
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