quarta-feira, 24 de junho de 2015

Prefeitura lança programa para atendimento da população de rua.

“Prefeitura lança programa para atendimento da população de rua. O prefeito José Fortunati lança, nesta quarta-feira, 24, o Programa Atenção Pop Rua, que reúne ações voltadas a ampliar e qualificar o atendimento à população em situação de rua da Capital. O evento acontece às 10h no Salão Nobre do Paço dos Açorianos, com a presença do presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Marcelo Soares.” Agora no inverno, a questão dos moradores de rua volta a tona, até porque nunca tivemos tantas pessoas na rua como agora, e é nos momentos de crise que a situação volta a apertar, a gente não sabe muito bem como funciona a rotina de um morador de rua, que é um nômade de sua própria vulnerabilidade social. O que as pessoas, precisam lidar é que tudo acontece hoje em dia é na rua, nos passos, nos caminhos que as pessoas perfazem no seu cotidiano. Sabemos que existem albergues, casas de recolhimento e outros tipos de apoio a esses tipos de moradores, mas que eles fazem parte da cultura da cidade e merecem uma melhor análise de porque estão naquela condição e a que tipo de atividade insalubre estão sujeitos quando escolheram morar dessa forma e desse jeito e em que lugar preferem estar menos expostos. Com a questão das vídeo câmeras, ficou muito melhor monitorar esse pessoal e a forma como mantém suas relações com o pessoal estranho ao seu tipo de forma de vida, problema mesmo acaba sendo a questão do álcool e do uso de alucinógenos no inverno principalmente, para questão de se manter em estado de aquecimento. Ocorre que com a ingestão de álcool, mesmo que muito tenham pouco, acaba sendo alvo de disputas e de diferença de opiniões e, nesse momento, é que podem ocorrer novos desajustes, que merecem também investigações e acompanhamento presente da segurança. Esse trabalho, embora tenha que ser feito pelo governo, precisa de estudo e acompanhamento estatístico constante e alguma fatia mínima do orçamento tem que ser destinada a essa área. O que ainda não se conseguiu estabelecer é o porque do vínculo com a rua e não com outro tipo de relacionamento familiar e de infiltração em outro modelo social que poderia estar sendo acompanhado que movimento parênteses ou tratamento psicológico, social e de saúde, já que os mesmos são expostos a vários tipos de doença e alteração do corpo. Por fim, já que a situação é definida e pode ser momentânea, como fazer para que esse pessoal possa ser inserido num modelo produtivo, de forma que possam receber algum tipo de auxílio, desde que possam apresentar algum resultado, que não seja apenas de recolhimento de lixo reciclável.

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