segunda-feira, 29 de junho de 2015

Estatuto da Família

A verdade, o que aconteceu foi que com a aprovação do divórcio, a mulher acabou se liberando daquele modelo de família que existia, ou seja, não precisava mais dar satisfação para ninguém sobre os seus atos. Hoje, o divórcio simplesmente representa a confirmação, através de um papel, que no é mais necessário continuar aquela representação ou peça de teatro. A sociedade não impõe mais nada e o que se discute hoje é a questão de ser ou não, ter atitudes ou não homofóbicas. Essa ruptura aconteceu há anos, não extinguiu a sociedade, mas dividiu-a, criou outros modelos de famílias, de tipos de convivências, de moradias e que novas tendências foram se articulando através desse tempo todo. A mulher se libertou e fazendo isso também libertou o Homem, foi o que realmente sofreu a maior mudança, saiu daquela linha de ser um mantenedor da família e com a responsabilidade de fazer a família ser o centro das atenções e tudo girando em torno do seu sucesso. Com a inserção da mulher no mercado de trabalho e às vezes ela mantendo essa responsabilidade, o Homem meio que se perdeu e muitas vezes se deprimiu e não soube acompanhar essa evolução, não sucumbiu, mas preferiu muitas vezes sair da área de convergência. Muito se modificou diante desse quadro, e as famílias aumentaram muito e se criaram outros grupos através ou por meio de cada relacionamento que acontecia, até porque antes o Homem tinha uma amante e tinha essa máxima de que não poderia se separar da mulher por causa dos filhos e era casado e assim ficava eternamente naquela condição e um caso com amante durava no máximo dez anos. Cada novo relacionamento que acontece é uma nova família que se forma, é um novo nicho de mercado que se cria, uma nova demanda que aparece, e várias pessoas acabam por optar morarem sozinhas, aumentando mais ainda essa demanda de mercado, o que envolve moradia, sustentabilidade de alimentação e toda infra-estrutura que alimenta essa tecnologia que anda por aí toda para ser utilizada cada vez mais: Luz, água, internet, celular, gás, gasolina, que acaba ficando muito cara? Se existem mais consumidores para poderem utilizar os recursos, os custos deveriam ser mínimos, e com os pagamentos, os investimentos poderiam ser muito maiores melhores, mas infelizmente não é o que acontece. O estudo ainda não aconteceu de forma que se saiba o que realmente aconteceu com as famílias que entraram nessa linha do tempo e que se incorporaram nessa nova visão como ficou o comportamento de todos nesse processo e como ficaram os relacionamentos que envolveram as famílias que se dissolveram, se o divórcio realmente foi a decisão mais acertada nas vidas deles e como os integrantes se comportaram em relação aos seus novos parceiros.

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