segunda-feira, 15 de junho de 2015

A continuação dos 50...

Quando a questão é de fantasia e sexualidade o povo quer mesmo é se libertar de qualquer tipo de preconceito que ainda possa existir entre os casais, e isso pode ficar evidenciado no filme que foi muito água com açúcar pelo que deu para perceber, todo mundo esperava muito mais, e pedir mais significa isso, ousar mais no conteúdo e na imaginação e na questão que envolve sensibilidade e pele, mas é que ainda falta alguns detalhes que somente a música e a dança podem criar um clima da pessoa sair do cinema e imaginando um dia dos namorados com total falta de pudor, num ambiente limpo e seguro, mas que inspire sedução e comprometimento entre o casal. Quando a gente escreve um livro em que a imaginação fica se procurando e tentando ver se não tem ninguém ao nosso lado compartilhando aquilo que está escrito é muito diferente de que quando se faz um filme, onde existe um outro mundo que também divide e quer saber o que está contado no livro e de que forma como aquilo será repassado para tela, sem uma série de huminhações, preconceitos e dor, de poder vender um filme que talvez seja uma revolução, naquilo que é quase improvável que aconteça no mundo atual depois dos filmes que começaram a mostrar tudo, até a sacanagem, coisa que antigamente só acontecia através de garagem com reproduções com fitas de cinema e aparelhos mais antigos do que os nossos avós. Só sei que isso vende muito e mostra como tem público para querer ler e entender o segredo do que ficou para trás ou do que ainda está por vir, seja em que momento for, mesmo assim, ainda temos muito que evoluir em termos de relacionamento, e não apenas procurar a chave para pegar algum tipo de atalho que torne tudo mais fácil, de melhor entendimento e aceitação às pessoas que ainda estão perdidas em conceitos do passado e sem qualquer tipo de alternativa para procurar as respostas certas no locais adequados, ou seja, primeiro tem que se conhecer a pessoa e querer vivenciar aquele mundo que ela está vivenciando, ninguém precisa se violentar para tentar ser feliz, ou como cantava Odair José, ter na vida apenas momentos felizes e isso hoje em dia nem sei isso é possível.

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