quinta-feira, 18 de junho de 2015

Em briga de marido e mulher...

Ficar - Do verbo latino “figicare”, passando por “figere”, fixar. Na gíria da gurizada, ficar é dar uns amassos em alguém e depois não se fala mais nisso. Depois é só fugir. No outro dia, nenhuma evidência ou manifestação ao cruzar pela pessoa que foi o objeto do desejo da última noite. Pode-se “ficar” com várias pessoas na mesma festa. Para os meninos, quanto mais ficar é sinal de imposição e de respeito perante os colegas. Por isso, vale “ficar” com um monte de meninas. Numa sociedade ainda machista, a mesma regra não vale apara as meninas. Se ela “ficar” com muitos meninos, a sua reputação pode ficar abalada. Estaria apenas sendo usada. A regra do “quanto mais, melhor” ainda não vale para elas. Rolo - Se um menino e uma menina “ficarem” em muitas festas, o caso deles assume outras proporções e define-se por outro termo: rolo. Ter um rolo é ficar junto, todavia apenas por uma atração física. O passo seguinte, mais sério, é o namoro, em que um fica preso ao outro não apenas pela atração física, mas também pelo ingrediente do amor. Namorar representa o compromisso com apenas uma pessoa, movido pelo sentimento do amor. O namoro ultrapassou a fase do “ficar” e do “rolo”. Entre adultos, também existe o chamado “rolo”, para relacionamento sem compromisso formal, mais voltado para o sexo do que por afetividade. Ditado popular Em briga de marido e mulher, não se mete a colher O ditado é empregado no sentido literal. Em conflito de cônjuges, é recomendável ficar de fora. Face aos ressentimentos e particularidades que envolvem a vida de um casal, um terceiro indivíduo, mesmo provido das melhores intenções, pode vir a atrapalhar ou a dificultar ainda mais a reconciliação se resolver tentar intervir na briga. Os nervos à flor da pele, muitas vezes, tiram a racionalidade. A participação de outrem, com palavras, conselhos ou atitudes de conciliação, pode ser vista como uma posição parcial, em favor de um e de outro, afastando ainda mais o caminho do reencontro. É claro que a sentença manifesta pelo ditado não é uma regra definitiva. Há situações em que pessoas de fora podem ser decisivas para as pazes, com bom senso, racionalidade e equilíbrio. FONTE: Pesquisa elaborada pelo professor e escritor Ari Riboldi, da SMED.

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