sexta-feira, 26 de junho de 2015

Douglas Costa nunca foi valorizado no Grêmio?

Depois da história aquela de que “não vendemos nossos craques”, nós vendemos agora o que aparecer pela frente. Chegamos a vender dois laterais esquerdos de uma só vez praticamente e achamos o Zé Roberto para tapar o buraco. Douglas Costa era titular no Grêmio, jogava muito, não dava para esperar para poder, porque atleta a gente nunca sabe o que vai acontecer. Caso idêntico foi o do Carlos Eduardo vendido por 7 milhões de Euros para Alemanha, eu só não sei se esses valores realmente entram nos cofres do clube ou vai para alguma conta fantasma, porque é muito dinheiro mesmo. E os clubes sempre na penúria. A verdade é essa, jogadores como Roger que ficaram mais de dez anos no Clube, Arce, Danrlei, Tarciso o Flecha Negra, que “moraram” no clube e tinham identificação com o Clube não existem mais, se o jogador é uma revelação não dura nada. Para que então investir em categorias de base, já que são transformados em moeda de troca, já que time e título não têm mesmo. Que o clube não consegue sobreviver se não vender jogadores, aí a gente não vê onde foi parar os investimentos, o clube faz investimentos que não são da maioria dos sócios, não existe uma transparência para quem participa do clube efetivamente. O clube deveria dar uma satisfação para quem acompanha efetivamente os passos do clube, para quem vai no estádio e quem sofre com o time sem jogar um futebol que acompanhe os custos que o sócio tem para assistir uma partida de futebol na Arena, por exemplo. Não custa mais barato como era no Olímpico o estacionamento, por exemplo, para quem vai de carro, o preço é de R$30,00. Fora do estádio, todos os estacionamentos das redondezas ganham fortunas. Ainda não dava para fazer um estacionamento de saída multifuncional, de dentro da Arena com saída rápida para as Avenidas? Uma partida para o sócio não custa barato. O estádio fica na maioria dos jogos vazio, no máximo 20.000 em média, se é que chega nisso. As promoções só existem em jogos medíocres, praticamente acabaram, e agora parece que temos um elefante branco na maioria dos jogos sem realmente aproveitar a capacidade do estádio, mesmo que o local que o mesmo esteja seja de difícil acesso. Ainda vejo a Administração do Clube muito amadora nesse sentido, de abocanhar receitas que estão sendo desperdiçadas pelo clube e pelo investidor, que não sabe nada de futebol e está tentando entender como funciona o ramo. O Olímpico, mesmo com a sua precariedade, era muito mais aconchegante nesse sentido, o torcedor se sentia mais próximo do clube, sem falar do time. Precisamos de Gremistas que pensem o clube com grandeza.

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