segunda-feira, 15 de junho de 2015

Estilo e Moda

"É uma roupa que não traz nada de bom, não tem uma energia positiva de quem produz. A peça já é feita de uma forma errada. As tendências, na verdade, atrapalham. O ideal é ter um guarda-roupa que você construa com a coleção da sua vida. As pessoas devem comprar uma roupa por se apaixonarem por ela, por se sentirem bem, estarem seguros quando se vestem." Na realidade eu acho que nunca me apaixonei pelas minhas roupas e nem pelos meu sapatos, minha mulher mesmo sempre cuidou das roupas como quem fosse levá-las para os céus com ela, até os sapatos, ela aprendeu a doar as roupas de tanto ver eu me desapegar delas, sempre achando que um dia elas voltariam em dobro. Até que um dia isso não aconteceu mais, e senti muito a falta delas, de qualquer uma delas, talvez me tenha feito aprender que primeiro a gente tem que usar bem a roupa para depois poder gastar. Uma vez recebi um valor de um trabalho que fiz e mandei fazer um terno sob medida que custou muito caro, foi ali na Benjamin Constant, na Zona Norte e ficou horrível, muito horrílvel mesmo. Pelo preço, usei até que bastante tempo, foi um fiasco, prefiro então, a partir dali, usar o trivial e bem simples, baratas e confortáveis, com exceção de casamentos que acabam sempre me levando a falência. Durante muito tempo eu usei uniforme, eu diria que por um período de quase três anos, e ele era simplesmente arrasador de bacana, as pessoas não gostam de usar uniforme, com ele eu me livertei das minhas roupas e até em formatura, depois de anos, eu ainda usei, a grana estava curta mesmo. Quanto aos sapatos, tirando o do casamento, tudo é uma questão de estilo, e tem pessoas que usam apenas ternos, isso varia de pessoa para pessoa e só posso dizer uma coisa, a humildade, a bondade e a generosidade não está num terno e sim no que se esconde atrás dele. Quanto ao comentário do estilista mineiro João Mineiro, é de se admirar que ama e usa profissão para se sobressair no mercado e se reconhecido profissionalmente por aquilo que gosta de fazer e o tipo de entendimento que tem sobre o assunto. Eu uma vez tentei aplicar a moda de colocar a camisa de futebol, por baixo do terno, e ficava realmente muito bonito, e ninguém percebia do que se tratava, trabalhei sem ninguém perceber, várias vezes daquela forma, porque repreentava um estilo e desde que eu não mostrasse do que era, ninguém se dava conta do que eu estava vestindo, era muito bonita e interessante, mas de clube. Dizem por aí que o Grêmio deverá lançar uma camiseta revolucionária, o que cá entre nós eu só acho que deverá mudar os conceitos e preconceitos se atingir o objetivo de fazer poder usá-la de forma funcional, seja tão elegante quando usar numa audiência e esportiva nahora de assistir uma partida de futebol, esse é o desafio que se pega.

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