Foi uma cena impressionante da novela que a Globo colocou no ar, com tantas insistências em algumas coisas já tão batidas e insistidas, achei que aquilo que o Rodrigo Lombardi estava fazendo (de estar podendo como diz a propaganda), não seria batida pela cena de Reynaldo Gianechini e Fernando Eiras bateram o recorde de todas as possibilidade de ousadias feitas por uma novela, com Rey perdendo a toalha no final de terça-feira à noite na telinha, antes com ele botando os pés pelas mãos, passando os pés na cara do passivo e gay vivido pelo personagem de Eiras, sem falar do champagne derramado, tudo muito impressionante.
Isso para o público gay realmente foi a mostra evidente de que o conteúdo está cada vez mais na vista e aparecendo de forma mais séria no mundo atual e globalizado, assim como vem acontecendo na Inglaterra, com os jovens, que acabam se mostrando receptivos a ambos os sexos, acabando por elevar a autoestima dos bissexuais no contexto dessa tão enigmática vida das pessoas que não conseguem assumir esse lado e acabam por viver uma vida dupla e sabe-se lá em que condições. O personagem de Reynaldo vai estabelecer um novo paradigma em relação a esse contexto no mundo atual e provavelmente as pessoas querendo se mostrar mais abertamente, vivendo aquelas fantasias e desejos que esse mundo invertido nos apresenta de forma tão real como mostra na novela.
Só quem vive nesse mundo fantasioso é possível entender o que significa esse sentimento e essa capacidade de gostar dos dois sexos de uma forma desejosa, mesmo que na novela envolva a questão financeira que o personagem está aceitando realizar o desejo do sujeito passivo, porque esse vai lhe oportunizar grandes e vultosas oportunidades no seu próprio campo afetivo (quanto vive com a mulher de quem realmente gosta) e profissional, para isso, aproveita o corpo e realiza os desejos do sujeito passivo, tudo muito difícil de entender e aceitar, mas que está aí para ser visto e entendido.
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