terça-feira, 15 de setembro de 2015

Minhas Mulheres

Sibeli,  Redenção e Morena 1980

Fase difícil aquela, ninguém queria saber de romance sério e a gente também não tinha muitas opções, acaba se envolvendo com qualquer uma, mas eu tinha um diferencial naqueles tempos que era o apartamento da mãe, ela viajava com o Pai seguidamente para a Fazenda que eles tinham em Passo Raso, 3º distrito de Triunfo, quinze quilômetros de Montenegro e a 8 da Tabaí. Morena acabei conhecendo numa festa na noite e ela trabalhava numa loja no Centro, naquela época sem celular, era só o telefone de casa, ela acabou marcando um encontro através do irmão comigo, mas eu não fui, porque ela na noite que a gente iria para cama, ela não quis ir para as vias de fato, e ficou me cozinhando, eu detestava aquilo, queria saber era dos finalmentes, sei que a relação não evoluiu por causa disso, ela tinha um corpo e tanto, mal deixava tocar nos seios dela, e com toda aquela frescura, acabei me livrando dela na primeira oportunidade que meus amigos me chamaram para festa, pedi para um deles, quando atendesse o telefone dizer que eu não estava e que tinha ido viajar, acabei saindo para o pessoal para outros lados. Me lembro dela ainda na sala lá de casa vendo Tv e tentando alimentar a esperança de que um dia ela fosse dar para mim o que eu realmente queria, não esperei para ver e pulei fora.

Redenção foi um caso também interessante, não tendo dinheiro para nada e nem onde ficar, acabamos ficando no banco da praça na redenção, onde passamos a noite inteira sem ser assaltados, aos gritos dos carros que passavam, e eu, como sempre, querendo coisa ali mesmo, tempos difíceis, ela mal deixou tocar nos seios dela e beijá-los, mais nada, o dia amanheceu e ela foi ao trabalho ali na Oswaldo Aranha mesmo. Nem dinheiro para o hotel mais espelunca havia naquela época. Não quis nem ficar com o meu telefone, apenas agradeceu por ter ficado com ela a noite inteira ali, queria apenas dormir, pois precisava trabalhar o outro dia inteiro.

Sibeli foi um amor Platônico, sem qualquer tipo de ilusão, eu pensei que ela queria me namorar, me conhecer melhor, ter alguma coisa comigo, mas não, era tudo empolgação minha, quando eu escrevia seu nome no meu quadro negro do meu quarto, tudo uma verdadeira encenação e o máximo aonde chegamos foi na Ponte de Pedra, o nosso último encontro e depois nunca mais a vi.

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