segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A novela desse relacionamento - parte XVI

Tudo parecia se desenrolar para uma noite como a esperada, ou seja, a sós, eu e ela. Ela me convidou inclusive para tomarmos banhos juntos, me chamou inclusive, e fui até lá, verifiquei que era verdade, ela estava nua, eu vacilei na hora, porque não sei se conseguiria dar conta daquela imensidão, já que me causaria um desgaste muito forte, teria que trabalhar pela manhã e a semana prometia uma conduta de preservação. Foi quando resolvi pegar a cueca aquela mais fácil, aquela que era dois números a mais que o meu, para tirar mais fácil, esse tipo de coisa, tu do para facilitar a intimidade. Foi quando, de dentro do banheiro, escutei vozes, aquela conversa sobre o que aconteceria no terreno e porque o pedreiro não trabalhava somente na parte da frente da casa e  de que o portão não sabe-se quando viria. Desconfiei que vieram entregar o garoto para eles poderem ficarem sozinhos nos quarto e ir para escola, chegaram sem avisar e aquilo que parecia ser uma noite de prazer inenarrável, foi-se aos poucos se derretendo por entre os pintos do chuveiro, uma coisa que não me cheirava bem, para quem iria tomar banho juntos por sabe-se lá quanto tempo. Saí do banho e fui para o quarto, já furioso, ela não entendendo também o que estava acontecendo, só sei a sopa já estava esquentando e fui até a cozinha servir a comida para o outro dia, quando num repente, ela reclamou da panela, como se me chamasse de preguiçoso por não querer lavá-la e deste momento em diante, fechei a cara e ainda, já no quarto, disse que o clima pesou, nem a canja eu tomei. Ela foi até a sala, já sabendo que a noite estava perdida e, mesmo assim, pediu desculpas pelo ocorrido, me abraçou e voltou para o quarto, e eu fiquei com o computador que ainda por cima não funcionou e a tv, que estava passando o Homem de Aço. Depois da meia noite eu fui dormir, o menino passou por mim lá pelas onze e me deu boa noite.
Pela manhã, não havia muito o que dizer, ela novamente me abraçou e deixou a coisa esfriar porque aquilo já havia ocorrido antes, daquele clima e de me sentir mal, mas a noite passou tranquila. Conversei por mensagem com um amigo e disse que o clima ficou pesado e que o motivo não era tão horrível, mas eu ainda havia dito para ela sobre a união instável que substituiria o casamento, face a minha forma de agir quando as coisas não acontecem como eu imaginava.
Depois acabei por me lembra do meu outro relacionamento, de que eu era uma pessoa difícil, que era intolerante e que ela acabou por ver coisas em mim que eu até duvidava, e acho que é isso que eu não quero mais que aconteça, do pisar em ovos porque as pessoas acabam por achar que relacionamentos e pessoas servem de capacho e de escravos na hora que querem, exageradamente por assim falando. Eu não busco mais respostas em relação a isso, até porque conheci meu médico de RPG em que o pai dele para continuar convivendo na família modificou muito a sua forma de se relacionar, e eu teimo em continuar o mesmo e não querer mudar, pois acredito que a minha falha, naquela época, era ser exatamente isso, tolerante demais e aceitar as coisas como elas vinham e não ter mudado as coisas que precisavam ser mudadas, mesmo que nelas dependessem dos outros, que eram uns acomodados e completamente sem iniciativas para nada e nem para mudar a forma de entendimento familiar, não preservaram o que era bom, pelo contrário ajudaram a expulsar o que tinha de melhor dentro deles mesmos, nunca é tarde para recomeçar. 

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