segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Sobre as piores peças do POA em Cena e o uso do Celular...

Foi nos anos de 1980 com uma peça chamada "A mãe", que eu achei ótima, e depois do espetáculo a platéia aplaudiu muito, minha mãe não viu com os mesmos olhos e detestou a peça; era muito conservadora e a peça era uma crítica a ela mesmo. Desde então, procurei ver sempre as peças com o esforço que as pessoas fazem para tentar produzir um evento diferente e inovador, como deve ser para quem trabalha nesse ramo, não vai agradar sempre. Essa questão de vaiar porque é ruim, não é como estádio de futebol, não é mesmo, seria como vaiar o nosso trabalho, pelo nosso desempenho que quando é ruim, a gente acaba demitido, ou porque brigou com a chefia ou porque não cumpriu a determinação da empresa, acabou entrando de licença, ou fez alguma coisa que não devia, seja o que for o resultado é aquele, que no fundo a gente já espera e se continuar, não pode se iludir, porque se pensa que está trabalhando bem, vem o desagrado, esse é o pior momento da demissão, o fator inesperado, ou pela nossa postura, ou pela nossa representação ou por outros motivos que acabam nos pegando muitas vezes de surpresa. Ir ao teatro, acaba nos levando a uma condição de seres tecnicamente superiores, de querer aprender mais do conceito humano e de sua capacidade de interpretação, na hora do palco, ao vivo, tudo acontecendo naquele momento mesmo. Às vezes somos pegos até na improvisação, e escolher a pior peça, não é como escolher o pior ator, ou o pior filme que ele fez, não é mesmo, é desmerecer um trabalho que foi dedicado muito tempo e muitas horas, a não ser que o objetivo tenha disso esse mesmo, a de causar espanto e lampejos para que as pessoas repensem a sua conduta enquanto espectadores de peças, de filmes, de eventos.
Já quanto a questão do celular, eu mesmo já fui abordado nisso, já antes de começar um filme, uma verdadeira falta de educação, de uma jovem com uma pessoa mais velha, só isso, faltou respeito. Mas é que entendo que isso está tão rotulado nas nossas intenções que não sei não, sabe-se lá porque alguém o celular para ver a mensagem, há muitos anos atrás não tinha nada disso, nem celular, nem mensagens, nem nada, mas as conversas sempre tiveram, proibir? Assim como se proíbe num concurso? Que se o aparelho vibrar, mesmo que esteja dentro da bolsa no chão, o candidato está eliminado? Que neura estamos vivendo em relação a isso, tantas coisas erradas vistas e abordadas e as coisas boas dificilmente aprecem, uma porcaria mesmo presenciar tudo isso e ter que ver o ridículo desse tipo de convivência.

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