Mulher é morta a facadas
pelo ex-companheiro na Zona Sul de Porto Alegre.
E não dá para se conformar mesmo, como é que
durou tanto tempo. Certamente entre tapas e beijos. O resto são especulações
das duas partes e uma série de suposições, que levou ao cara de tomar a decisão
de lavar a honra com sangue, como antigamente. Na hora não se pensa e acaba
agindo passionalmente, todo mundo se rala. Agora, não é possível entender,
nesses novos tempos, as mulheres ainda estão mais expostas a situações como
essa, sofrendo mais agressões e violência, com tanta informação e poder de
escolhas, liberdades muito maiores que as de antigamente, com muito mais opções
e sem dever qualquer tipo de satisfação para quem quer que seja que não a sua
própria consciência. Isso só pode nos levar a um tipo de entendimento, de que a
mulher menosprezou todo essa história que se desenvolveu durante os últimos
anos e agora tenta impor-se, como querendo uma revanche ou vingança sobre o que
foi lhe feito passar pelas várias décadas passadas, de humilhações e num papel
secundário e ainda ganhando menos, já que o Homem tinha um papel tido como
machista e era o mantenedor dessa situação. Isso tudo acabou, o papel do Homem
de hoje em dia mudou muito, e ele já vem se adaptando as novas situações, como
um camaleão, como podemos perceber na sua nova forma de se conduzir nos
relacionamentos considerados da linha “normal”; se isso que estamos vendo como
cada vez pior, não for resolvido o quanto antes, ainda teremos que implantar
uma política diferente na questão dos relacionamentos quando acontecem uniões
que são doentias e mostram vulnerabilidade durante o seu contrato de
existência. Enquanto a mulher tentar sobrepor-se Homem de maneira que utilize
de elementos provocativos e de vingança ou até mesmo de induções ao que não
interessa mais, os desfechos continuarão sendo os mesmos que temos visto quase
todos os dias.
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