sábado, 26 de setembro de 2015

Minhas Mulheres -

Cleusa - 1989

Foi uma descoberta tardia. Ela morava em Viamão, tinha 18 anos, eu já beirava os 29 à 31. Não durou muito, foi uma paixão relativa, nos conhecemos e começamos a despertar uma forma de vida diferente, eu acabei me afastando porque aquilo merecia mesmo era um esquecimento, um Homem se apaixonar por uma mulher daquela forma, poderia ser perigoso, e o serviço permitia que isso acontecesse, ela era estagiária e eu já trabalhava na casa fazia tempo, mais de cinco anos.
No começo tudo começou com troca de conversas, nem me lembro como foi na verdade, só me lembro que aquela sedução acabou me lavando para conhece-la melhor naquela situação. Ela era bonita, nova, tinha uma pele suave, um corpo aparentemente bonito e tudo não passou disso, de uma sedução e de uma troca de experiências, ela com uma pessoa mais experiente e eu querendo aproveitar aquela oportunidade, sem medos do que acontecesse.
Quando a situação já estava sem controle de ambos,  foram dois encontros, não poderia ser em motel, teria que ter carro e outras coisas mais, o melhor mesmo era aproveitar o apartamento da família que era perto, os pais não ficavam mais em casa de tanto que viajavam, e foi o lugar decisivo para o que viria a acontecer.
O primeiro encontro não deu certo, porque ela ficou ofendida quando eu perguntou quais as intenções dela em relação a aproveitar o momento. Preferiu ir embora sem que nada tivesse acontecido, ou quase nada. Já a segunda vez, depois de muita conversa no trabalho, no apartamento,  ela tirou a roupa e mostrou o que tinha de melhor, os seios e a as calcinhas fio dental, preta, minúscula, uma imensidão, foi algo inesquecível, depois do vinho foi tudo muito rápido, ele estava trabalhando, e chegaria atrasado, combinado com o chefe dele. Tomaram banho, e se foram ao centro para ela pegar o ônibus dela.
Depois daquilo eu não tive mais sossego, ela ainda queria levar-me para um motel, para me mostrar que depois daquele momento, ela estava mais experiente. Quando vi, ela sentava em cima da minha, pedia para eu pentear os cabelos dela, se jogava na frente dele, e tentava me seduzir dizendo que só gostava de transar em cama redonda grande de motel, fazendo uma referência a àquela cama que fizemos amor, que era de solteiro. Tudo isso na frente do funcionário da Mapoteca, que ficava me olhando com uma cara de espanto impressionante.
Aquilo tinha que acabar de qualquer jeito, estava me afetado a minha normalidade e a minha serenidade, acabei por me afastar por dois meses do trabalho, e no começo só queria saber de ir lá, evitava o máximo possível, depois foi passando e quando estava terminando o período de voltar conheci outra mulher, Vânia, que trabalhava na mesma empresa que eu trabalho à noite, que me deu um outro sentido a minha experiência com mulheres.
Quando retornei, não queria mais saber daquele relacionamento e só tratei Cleusa de forma profissional. Com a indiferença, ele começou a chegar mais tarde e o chefe meu chamou para eu ter uma conversa com ela, logo eu, que havia transado com ela e já a conhecia de forma bem íntima, aproveitando todo aquele corpo maravilhoso. Foi o que fiz, chamei e ela chorou e ficou indignada, foi quando o chefe chegou e viu ela chorando, dizendo que a culpa era dele, que pediu que chamasse a atenção dela. Ela na verdade estava puta da cara que eu não queria mais saber daquele corpinho  e consegui superar toda aquele tentação, que quase me enlouqueceu, mas que depois já não fazia a menor diferença, pois ela nunca deu valor ao relacionamento, apenas saiam de carro de vez em quando, de carona nas lotações ou almoçavam de vez em quando e ela sempre menosprezando o valor do que ele poderia lhe dar na verdade, ela queria mais, mas na verdade ela tinha outros segredos que acabou por descobrir em outros relacionamentos.
Fiquei apenas com uma foto dela, de roupa.

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