terça-feira, 17 de novembro de 2015

Relembrando o início


Oi minha paixão

 

Achei interessante o texto, mas engraçado também, espirituoso.

 

Como uma pessoa, ao entrar na vida de outra, modifica todo o contexto de uma situação, não é?  Nós somos movidos à rotina e vamos nos adaptando aos poucos, à medida que as mudanças vão acontecendo nas nossas vidas. Mas aí aparece um romance, de alto grau de envolvimento, uma relação de impacto, não ao acaso,  embora assim pudesse ser no início. Para mim que estou só, embora esteja cercado de várias pessoas, é muito diferente de ti que tem uma família que ainda está muito conectada com a tua questão de matriarca e de avó com participação efetiva e emocional; tu não és passional, que apenas assiste tudo, tu está presente e participa de tudo, mas também precisa viver e criar a tua própria história, e ainda desvendar os mistérios que ficaram para trás, ainda quer saber de respostas e tranquilizar a tua consciência sobre o passado. 

 

Como os acontecimentos se sucedem muito rápido, existe a necessidade de acalmar esse vendaval de efeitos cascata que se sucedem, coincidentemente quando aparece alguém para dizer um eu te amo de forma apaixonada, que se interessa e que mostra que nessas questões que mexem com o coração, não existe apenas razão, tem emoção e sentimentos que até então a gente achava que seriam revividos de uma forma mais tranquila e quem sabe, um dia, mais intenso. Não, mas a intensidade já começou direto desde o primeiro dia e, como já não temos a fase da adolescência, podemos expressar o que pensamos e sentimos, nos atrever, sem precisar nos resguardar com medo do desconhecido.

 

Logo, para quem está de fora, tudo pode parecer que o "ela está namorando" é um momento de irracionalidade, e que é melhor esperar para ver o que vai acontecer, quando muitas vezes acontece é que os atalhos são necessários, porque não se tem mais tanto tempo a perder, e que algumas coisas a gente abrevia para poder aproveitar melhor todas as fases do conhecimento, mas acho que só nós pensamos assim.






Sobre ontem à noite 05/11/2012


Depois do que conversamos ontem é necessário fazer uma avaliação da situação.

 

Acho que tudo aconteceu muito rápido, sendo assim deixamos nos contagiar por um universo de possibilidades.

Mas tenho visto que o universo não tem conspirado muito a nosso favor, desde o primeiro beijo e como as coisas foram se sucedendo, adiantamos o relógio dos acontecimentos. Aquela questão do carro, de tu chegar a ficar uma hora na parada esperando um ônibus, os encontros íntimos pouco efusivos na hora H. Tu esperando que eu fosse uma pessoa e eu esperando que tu fosse outra, talvez presos ao passado, porque era aquilo é que era o bom para nós, em determinada época que já não existe mais. Aliado a isso, essa questão agora de ainda ficar impraticável até a relação que já não era bem o que a gente queria. Sobrou apenas o entendimento, que é muito bom diga-se de passagem, gosto da tua pessoa, me sinto bem contigo e tenho uma série de adjetivos para te qualificar, acho que não preciso citar todos. A recíproca é, ao meu ver, sim, também verdadeira, mas isso, convenhamos, é a gente saber que não vai segurar um relacionamento por muito tempo, tem que ter uma afinidade maior e que vem direto ao que a gente quer de fato na hora da proximidade maior. Chegamos à conclusão de que se tentarmos resolver isso como sendo uma questão física, estaria praticamente tudo resolvido e a gente teria chegado à conclusão de que estaria tudo resolvido, como disse, apressamos o relógio na expectativa de que a gente não precisasse esperar mais e agora teríamos que nos preocupar como seria o relacionamento em relação a tua família que tanto precisa de ti ainda; seria uma irresponsabilidade minha exigir mais nesse momento do que tu podes oferecer além da tua cama e da tua casa ou eu te pedir para sair dessa responsabilidade, então, muita calma em relação a isso. 

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