sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Com 600 mortes em seis anos, Brasil é o que mais mata travestis e transexuais

Entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registradas 604 mortes no país

 
As travestis e transexuais trabalham em zonas de riscos, sob todos os aspectos, lidam com todo tipo de situação, estão expostas a rua, ao frio, a chuva, ao vento, enfim estão sujeitas a todo tipo de violência. Na maioria são pessoas do bem, mas lidam com psicóticos, com drogados, com bêbados, com armários e com uma gama de pessoas que podem mesmo acabar por terem arrancados prematuramente a vida sem que lhe saiba o que ocorreu, é um mundo difícil e duvidoso. Muitas são vítimas de armadilhas e acabam aprendendo na vida real que tudo não é como elas pensavam, muitas embarcam na cidade grande pensando que aqui as oportunidades vão aparecer e é aqui que acontecem os problemas e elas acabam desaparecendo ou voltando para sua cidade. Muitas procuram apenas as respostas, em cada olhar e com cada pessoa que conversam tentando encontrar o X da questão, porque o Y está cercado de conceitos e pré-conceitos que não vale a pena interceder. Umas querem fazer uma operação e tentar ficar como deveriam ter vindo ao mundo, outras apenas querem aproveitar os atributos que lhe dão uma condição diferente do que apenas ser gay. Um universo para ser ainda conhecido e explorado sob várias aspectos.

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