sexta-feira, 4 de março de 2016

veja como as mulheres dão o empurrão que faltava a muitos homens

"Assim como Janete fez com Merlô em A Regra do Jogo, conheça a história de uma dona de casa que colocou no rumo o seu companheiro"


Com a dona de casa Elisângela Rodrigues dos Santos, 35 anos, do Bairro Santa Isabel, em Viamão, e o auxiliar de padeiro Evandro Rodrigues, 31, foi bem assim:

Ela conheceu ainda na adolescência aquele que seria o seu companheiro.– Há uns cinco anos, eu fui passear em Bagé e, para a minha surpresa, descobri que o Evandro estava morando lá.

Dois anos depois, voltei à cidade e reencontrei ele. Aí, a gente começou a namorar – conta. Evandro morava com os pais, não tinha trabalho fixo, fazia bicos e era sustentado pela mãe. Cansada de, toda semana, pegar a estrada rumo ao Interior, Elisângela conversou com o namorado.

– Eu falei: “Vê bem o que tu quer. Ficar indo e vindo não dá certo. Eu trabalho (ela era professora de dança) e preciso de alguém que more comigo e que me ajude com as despesas, alguém com quem eu possa contar sempre” – lembra Elis.Ele decidiu, então, que era hora de se mudar para Porto Alegre e conseguiu um emprego.

Mas, em três meses, não se adaptou à cidade grande e voltou para Bagé. Ainda assim, Elisângela não desistiu. E  retomou a conversa:– Eu disse que, se ele quisesse ficar comigo, iria ter que se decidir e se tornar um homem responsável.
Disposto a crescerDe volta à Capital, onde mora há três anos, Evandro arranjou emprego com carteira assinada e começou a participar de cursos de qualificação profissional.– Ele veio de Bagé só com uma malinha, com as roupas que a sua mãe dava para ele – recorda ela. O companheiro confirma:

– Depois que eu conheci a Elis, tudo mudou bastante. Antes, era só festa, e eu não trabalhava. Passava a semana dentro de casa e o final de semana na farra.Desde que veio constituir lar em Porto Alegre, o auxiliar de padeiro conseguiu realizar o sonho da casa própria,parcelou a dívida e, hoje, banca as despesas em casa.

Morar com a mãe tem lá as suas vantagens, é claro – afinal, ela fazia todas as vontades do filho. Porém, com a mudança de vida, Evandro admite que cresceu:– Criei mais responsabilidade. Depois, veio a nossa filha (Alícia, três anos), que acrescentou mais ainda.

Agora, vivo só para elas.Elisângela reconhece os méritos do marido. Segundo ela, ele só amadureceu porque se mostrou disposto a encarar outra realidade.– A gente não muda da noite para o dia.

Foi aos poucos. Mudei bastante, mas sempre tem coisa para melhorar. A Elis e a Alícia são tudo, né? A Alícia é a minha felicidade, e a Elis, a alegria. Sem elas, não tem vida – finaliza ele, cheio de gratidão.    DG 04/03/2016

Nelsonpoa: Pois assim é que se constrói uma relação. Isso depende muito dos interesses em comum e a mulher como sempre determinada e ditando as regras do jogo.
O Homem, depois de determinada idade e de quem foi a primeira mulher, não se deixa mais sucumbir. Se a relação não foi traumática e somente a separação foi um desastre, é possível recomeçar novamente e ainda se pensa que quem desistiu é porque nunca se importou com quem realmente mereceu alguma forma de interesse que trancendesse apenas uma relação. Falo aqui de amor incondicional e isso não são para muitos. Quem abandona a relação é porque não acredita mais em nada, se perdeu, se confundiu e se ausentou. Acabou mesmo por tirar de si uma parte debdi mesma, que talvez não ache mais.

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