Coerção - Do latim coercitio,
onis, ação de reprimir, repressão; do verbo latino coercere, conter,
encerrar, apertar, refrear, reprimir, corrigir, castigar, punir. Termo formado
pela preposição cum,
com, e o verbo aercere,
conter, manter ao longe, afastar. Ato de reprimir; repressão; indução a um
comportamento mediante o uso da força ou por intimidação. No meio jurídico,
força exercida pelo Estado para fazer valer o direito. Da mesma raiz:
coercimento, coercitivo, coercivo, coercitividade, coercível.
Condução -
Do latim conductio, onis,
ato de conduzir, reunião de argumentos, convulsão, espasmo, empreitada,
arrendamento. Do verbo latino conducere,
conduzir, levar, formado pela preposição cum,
com, e o verbo ducere,
levar, puxar, transportar, conduzir, guiar, marchar à frente, atrair. Ato e
meio de dirigir; veículo, transporte.
Condução coercitiva - Definição e opinião de site jurídico:
Do site Âmbito Jurídico: Dentre as formas de restrição à liberdade de locomoção
previstas no arcabouço jurídico pátrio figura a condução coercitiva, que
consiste em um meio conferido à autoridade para fazer comparecer aquele que
injustificadamente desatendeu a sua intimação, e cuja presença é essencial para
o curso da persecução penal. Todavia, ao se proceder à análise das disposições
legais relativas à condução coercitiva, verifica-se que, se de um lado sua
regulamentação no processo judicial mostra-se minimamente exaustiva, por outro
acaba por desorientar o intérprete quando da sua aplicação no âmbito do
inquérito policial, fato que tem acarretado consideráveis controvérsias acerca
da sua admissibilidade no curso do referido procedimento, agravada por conta da
carência de estudos que abordem a questão de forma analítica. Diante deste
contexto, propõe-se uma abordagem mais precisa no que tange à condução coercitiva
no inquérito policial, fazendo-se necessário, para tanto, um prévio estudo
acerca das possíveis posições jurídicas daqueles que neste figuram.
Condução debaixo de vara - Linguagem jurídica. Ação de oficial de justiça ao levar à
presença do juiz, em cumprimento de um mandado, uma testemunha ou um réu que,
sem motivo justo, não atendeu à convocação para comparecer ao tribunal.
Jararaca -
Do tupi yara’raka,
cobra venenosa. Designação de várias espécies de cobras venenosas comuns no
Brasil, de cabeça triangular, sem guizo, revestidas de escamas. Alimentam-se de
ratos e outros pequenos roedores e atingem até 1metro e 50 centímetros de
comprimento. No sentido figurado, pessoa de mau gênio, má, traiçoeira
(aplica-se especialmente às mulheres), peste, víbora.
Falar cobras e lagartos - Falar ou dizer cobras e lagartos é falar mal, dizer coisas
desagradáveis ou injuriosas de ou a alguém, vociferar contra alguém, atacando-o
com impropérios.
A palavra cobra é uma forma antiga de copla, que
servia para denominar vários tipos de estrofes de poesia. Por isso, dizer de
alguém copla satírica era falar mal, satirizar, ridicularizar. Daí proveio a
expressão “dizer de alguém cobras”, entendida agora cobra como variante de
copla, todavia com o significado do conhecido réptil. O sentido de palavras
venenosas contra alguém, próprias de uma língua viperina (de serpente), está
associado à ideia do veneno que tal animal possui. A locução manifesta a
expressão máxima da maledicência. Basta lembrar a Bíblia, no livro do Gênesis,
em que a serpente simboliza a maldade, ao enganar Eva. O lagarto, por sua vez,
é companheiro constante nas malvadezas da cobra, desde o texto bíblico. Seguindo
uma tendência de construção de frases populares com arredondamento binário, a
expressão “cobras e lagartos” ficou consagrada e popularizou-se. Veja outras
frases comuns de arredondamento binário: a ferro e fogo; são e salvo; aos
trancos e barrancos.
Fale e escreva corretamente – Malformação, má-formação
Malformação
e má-formação. Substantivos femininos com significado equivalente.
Defeito, anomalia na formação da parte de um corpo. O vírus zika pode provocar
malformação (ou má-formação) do cérebro.
Plural
- Malformação: malformações; má-formação: más-formações. No termo
composto ‘malformação’, mal é advérbio, portanto é invariável; em
‘má-formação’, má é adjetivo, feminino de mau. Em vista disso, é errada a
grafia como palavras independentes ‘mal formação’ e ‘mal formações’.
Ditado popular
Quem mata a cobra, mostra o pau.
É afirmar alguma coisa e provar; fazer algo e assumir a responsabilidade
pelo ato praticado. Quando alguém encontra uma cobra em seu caminho, tem duas
alternativas: afugentá-la ou matá-la. Muitos preferem a última alternativa.
Apanham um pau e com ele matam a cobra. Para provarem a façanha, carregam a
serpente morta numa das pontas do pau. Assim, podem exibir a cobra morta e
mostrar o pau com o qual realizaram a bravura.
Nelsonpoa: Sempre tive medo desse ditado popular, e nunca tratei a sogra como jararaca, já que ela tinha os seus defeitos, mas fingia muito bem que gostava de mim, e eu até gostava dela, ela escapou de um AVC e de um ataque cardiáco, o primeiro porque eu era bom motorista, e o segundo foi por causa do meu churrasco que a entupiu toda, mas a deixou forte para encarar as safenas que lhe desobstruíram os canais e as vias de acesso. Eu sempre fui uma pessoa que falava pela frente e pelas costas, mas enfim, eu não temia briga de facão, naqueles tempos que dava para se fazer de Homem, coisa que hoje não dá mais, a coisa tá muito séria. Nunca gostei do termo coerção, mas enfim ela é de uma época que nada podia e tudo, ou a grande maioria, era feito no anonimato, tempos difíceis aqueles.
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