quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Sete coisas que levam as pessoas a gastarem mais do que ganham

Por Giane Guerra

Mas o que leva as pessoas a gastarem mais do que ganham?
Presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos lista sete motivos que provocam o descontrole financeiro e a gente destrincha um pouco cada um.
Parecem óbvios, mas leia com a mão na consciência:
- Falta de educação financeira: não reconhecem a importância do dinheiro e as formas corretas de usá-lo. Em geral, nem pais e nem escolas ensinam as crianças e adolescentes. Quando crescem, ficam expostos ao consumo sem formação financeira. O caminho é buscar cursos e livros sobre o tema.
- Falta de planejamento: não sabem para onde vai o dinheiro que recebem. O controle financeiro não acontece em grandes gastos, mas sim nos pequenos. Uma sugestão é preencher uma caderneta diária com todos os gastos e fazer uma planilha mensal por três meses.
- Não saber lidar com a publicidade: compram o que não precisam. O cuidado é não comprar por impulso, questionar-se se precisa do produto, qual a função que terá em sua vida, etc. Também é interessante deixar a compra para outro dia, quando terá refletido sobre se quer realmente o produto.
- Crédito fácil: buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial ou pagar o mínimo de cartão de crédito. Quanto mais fácil, mais caro. Ou seja, com o juro mais alto. Até abusivos. Um passo para o endividamento virar inadimplência. E mais: se não souber lidar com o cartão de crédito, cancele. O mesmo com o limite do cheque especial.
- Parcelamentos: ao parcelar as compras, as pessoas não percebem que já estão se endividando. Para piorar, muitas vezes, o consumidor esquece de colocar esses valores no orçamento. O parcelamento é um crédito. A pessoa usa um dinheiro que não tem para comprar um produto. A exceção é quando a pessoa tem um controle financeiro e até tem o dinheiro em aplicações financeiras, mas como o parcelamento é sem juros, vale a pena deixar o dinheiro guardado rendendo.
- Falta de sonhos: não ter objetivo para o dinheiro. Sonho é uma palavra amigável para meta. Evitam que o dinheiro seja gasto de forma irresponsável. O que pretende comprar ou fazer no futuro? Comece a guardar para isso em vez de “antecipar consumo”, pagando juros e correndo risco.
- Necessidade de status social: acreditar que consumir é importante para ser aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Ter produtos também não é sinônimo de felicidade. A solução é ter objetivos claros.

Nelsonpoa: Essa Giane Guerra é realmente muito boa. Mas questões como falta de sonhos, publicidade, educação financeira, são motivos realmente esdrúxulos, ou seja, nada a ver, estão fora dos motivos reais, o enchimento de linguiça como se dizia há muito tempo para ocupar espaço em praça em discurso de candidato à eleição.
Planejamento e educação financeiro são iguais, você tem se quiser esperar por alguma coisa, a compra de um carro e uma casa e ninguém tem tempo de esperar e vai para o parcelamento, contando com o emprego do casal, tudo feito de forma empírica, pode dar certo, como pode não dar. A administração casuística depende única e exclusivamente de como a pessoa foi treinada a viver sem ter luxo e conforto e podendo poupar de uma forma direta, sem ostentar. É tudo muito relativo e uma troca e o que se paga para não se ter nada e para poder se ter o mínimo, durante a vida do trabalho constante.
O que realmente faz alguém gastar mais do que ganha é a necessidade de se manter o status quo, o sobre peso, a visualização de querer dar uma situação melhor para pessoas menos favorecidas e gastar mais do que a necessidade para poder deixar essas pessoas em condições melhores. Isso envolve carro, custos que aparecem como remédios e outras de necessidade imediata e presentes desnecessários e gastos aumentados de forma a utilização em realização do prazer, tanto material como emocional e outros derivados de outras relações. É isso que acaba levando qualquer um para o calabouço, são os gastos extras que acabam deixando seu orçamento a descoberto por muito tempo ou tempo indeterminado sem uma possibilidade certo de encaixe. 
Daí para frente, só a utilização de um Plano B para sair dessa situação e voltar para o jogo novamente, isso pode de fato acabar você e a sua saúde a falência, então preste atenção nos sinais das suas finanças e aos vários assuntos que começam a fazer parte da sua rotina diária como quando chegar a pagar alguma conta importante e o dinheiro não estar na conta, cuidado!

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