quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Prof. Ari Rilboldi

Léxico - Do grego leksikós, que diz respeito às palavras; por sua vez, termo derivado de leksios, palavra, ação de falar, elocução. Dicionário de línguas clássicas antigas; obra de compilação de vocábulos de uma língua, com sua definição e uso, registrados em ordem alfabética; conjunto de palavras de uma língua; dicionário de palavras usadas por um autor ou escola literária; dicionário.

Dislexia - Do francês dyslexie, dificuldade de leitura, com origem do grego, mediante a junção do prefixo dis, dificuldade, e leksios, palavra, ação de falar. Incapacidade de compreensão do que se lê devida a lesão do sistema nervoso central; perturbação na aprendizagem da leitura decorrente da dificuldade de fazer a correspondência entre letras e fonemas e na transformação de signos escritos em signos verbais.

Ao pé da letra - No sentido literal; interpretar literalmente, no sentido denotativo.

Até a última letra - De forma integral, sem deixar nada para trás; do começo ao fim, passando por todos os itens.

Responder ao pé da letra - Responder de imediato; retrucar no idêntico sentido da pergunta e no mesmo tom.

Trocar as bolas - Praticar, por engano ou descuido, uma ação no lugar de outra; dizer algo totalmente fora do perguntado ou do proposto; enganar-se, confundir-se, equivocar-se. A origem da expressão vem do jogo de bilhar, quando alguém, por engano, joga com a bola do parceiro.

Não entender patavina - Não entender coisa alguma; não entender nada. Refere-se a textos de difícil entendimento ou de linguagem estranha, da qual não se tem conhecimento algum.
   A origem mais aceita diz respeito ao historiador Tito Lívio (57 a.C a 17 d.C),  nascido em Patavium, Padova, em italiano, e Pádua em português. Ao chegar a Roma, ele fez uso de linguagem específica de sua terra, um dialeto latino, o patavismo, totalmente desconhecidos dos romanos que nada entenderam do que ele dizia. Na Língua Portuguesa, transformou-se em patavina, sinônimo de nada, de coisa alguma.

Fale e escreva corretamente - Junto, junto a, junto com
   -Junto: Na função de adjetivo, varia em gênero e número com o substantivo ao qual se refere. Exemplos: As meninas saíram juntas para a festa. / Os funcionários entraram juntos para o trabalho. / Remeto a carta junta (anexa) à nota fiscal.
   -Junto: Na função de advérbio (equivale a juntamente), permanece invariável. Exemplo: Junto (juntamente) encaminho a nota fiscal.
   -Junto a, junto com: Exercem função de locução prepositiva e junto permanece invariável. Exemplo: O pai saiu junto com as filhas. / Estávamos todos junto à cachoeira.
   Observação: Junto a significa perto de, ao lado de, com ideia de proximidade. Nesse caso, recomenda-se não empregar a locução ‘junto a’, substituindo-a pela preposição em ou com. Observe os exemplos: A reunião ocorreu junto à prefeitura. O correto é: A reunião ocorreu na prefeitura. Na primeira frase, a reunião teria sido feita perto, ao lado da prefeitura. Tentaremos um empréstimo junto ao Banco do Brasil. O correto é: Tentaremos um empréstimo no Banco do Brasil. É grande o prestígio de Paulo junto ao chefe. O correto é: É grande o prestígio de Paulo com o chefe.
   No entanto, nos casos de credenciamento, a forma é aceita e já foi consagrada pela mídia. O embaixador do Brasil junto ao Vaticano; A delegação brasileira junto à ONU.

Ditado popular
Pra bom entendedor, pingo é letra.

   Para quem é perspicaz e inteligente, não há necessidade de muitas explicações. De imediato, capta o sentido, faz a leitura dos fatos e já toma as providências cabíveis. Ditado equivalente: Para bom entendedor, meia palavra basta.

Nelsonpoa: É verdade, mas o melhor muitas vezes é fazer que não entendeu, sem pingos. Colocar os pingos nos is numa relação é querer definir algumas situações que estão fora de controle, e a melhor coisa a se fazer nesse momento é não transgredir qualquer que seja o tipo de neurosa que está pegando, melhor mesmo é esperar e encontrar uma forma de que tudo possa terminar bem, assim que é o ideal, porque quando um não quer mais e espera pelo outro, tudo pode acontecer.
Acho que não entender patavina do que está acontecendo é porque você está se lixando para o que está acontecendo, de forma que isso é uma forma mesmo de estar inclinado a não sair de onde você está e querendo ainda ficar mais longe possível de onde tudo começou, ainda mais se você não teve nada a ver com o ocorrido. E é assim que funciona daqui para frente, quando mais tempo a distância e o tempo se aproximarem, melhor é a possibilidade de que não se encontre mais saída para nada e cada fique com o seu próprio espaço, do qual pensa que é muito mais feliz, até quando?
Hoje cansei de levar tudo ao pé da letra, mas também não quero mais inverter ou trocar as bolas porque eu tenho uma síntese sobre mim mesmo, a de que eu posso encontrar espaços onde posso procurar uma nova forma de encontrar aquilo o que realmente quero é gosto, e posso até viver mais intensamente através de uma outra forma e com outras pessoas, quem sabe?

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