quarta-feira, 17 de agosto de 2016

50 anos do Clube do Professor Gaúcho

Tenho boas lembranças do Clube do Professor Gaúcho, das vezes que saí carregado de lá, de tão emocionante que foi a noite. Meu amigo João conheceu uma namorada dele lá, mas tinha tantos ciúmes dela que acabou-a perdendo por causa disso, a possessão e a questão da fidelidade a uma mulher que acabou o romance com ele por causa daquele topázio, que tinha que lapidar muito, tempo em que a virgindade era uma honra para os Homens, mas as travessas queriam mesmo era transar. Elas acabam se desculpando com caras sérios, dizendo que perderam a virgindade porque os guris forçavam a porta e elas acabavam por se entregar alegando que foi isso que aconteceu , eram forçadas a entregar tudo para eles, até o que não queriam, mas isso é outra coisa.
Eu acho que foi num carnaval que tive um romance de uma noite com uma morena-negra, uma mulata quem sabe, mas que tinha umas pernas macias, eu só queria saber de passar a mão nas pernas dela, e ela só dizia uma coisa para mim, "imagina como tu não deve ser na cama, com todo esse fogo". Na realidade às vezes chegava na hora e podia ser que não acontecesse nada, mas o conjunto de sedução e de cumplicidade com aquela professora foi de uma intensidade que deixou-a sensibilizada. Pois bem, depois de algum tempo, encontrei-a novamente no ônibus, indo para faculdade, estava lotado, e ela me reconheceu, e eu fiz que não a reconheci, pior, disse que era meu irmão gêmeo, e que aquilo não estava acontecendo, inventei uma mentira que sóbria, porque aquela noite eu já havia tomado todas e ela me parecia uma Deise Nunes, e se eu aparecesse lá em casa com aquela gata, a mãe me botava os cachorros e novamente iria interferir no meu relacionamento, certamente dizendo que aquela mulher não era para mim.
Tenho boas lembranças do CPG. Professora sem foi a minha especialidade.

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