terça-feira, 23 de agosto de 2016

De volta ao Clubinho...

Já não era a primeira vez que eu passava na frente e andava curioso com aquele pessoal, diferente do frequentador do sertanejo universitário e do nome do local UP TOWn, ou alguma coisa parecida. Ontem, depois da aula de ginástica forçada, parei e perguntei, o que estava rolando por ali todas as segundas feiras. O segurança me deu às coordenadas sobre tudo e como eu deveria proceder nesse caso, foi então que tomei a decisão de me superar no condicionamento físico, fui em casa e mesmo cansado do trabalho e do resto, tomei um vinho e deixei tudo preparado para poder ir, por volta das 23:30 ao local do abate para relembrar os velhos tempos.
Na realidade eu fui mais por curiosidade, para saber se era aquilo mesmo que estava acontecendo e que os bons tempos voltaram e que o Campeão voltou mesmo. O campeão de relacionamentos, muitos, mas muitos mesmos se fizeram ali e se desfizeram também, eu nunca desfiz um tratado ali, mas tive dois romances muito intensos que começaram naquele local. Uma se chamava Débora e a outra, KK, que era uma mulher como poucas em matéria de sexo e roc kin roll. De qualquer maneira, as duas me chamaram para sentar na  mesa delas, as duas estavam interessadas no que eu representava naquela época e foram ótimas parceiras e companhias interessantes, uma pena que as circunstâncias não me aproximaram mais da Débora que era a pele mais suave que conheci.
Tiveram outras situações em que me desenhei em condições de morder a língua de uma pretendente, mas ela não era uma pessoa que me acompanharia nas minhas vivências noturnas, ela era esteticista e para se manter um relacionamento desse nível era necessário uma disposição muito mais atuante e não era o nosso caso, romance de apenas uma noite. Às vezes me interessei pela pessoa errada e isso acabava me deixando desiludido, por não entender que nem todas estavam ao meu dispor e que nem todas tinha a mesma intenção do que a minha.
Ontem mesmo, as opções que existiam não se enquadravam por melhor que se tivesse boa vontade de querer um envolvimento com alguém, sem querer julgar nada, mesmo assim, apenas uma morena realmente foi bastante requisitada, mas as ressalvas que ela mesmo se fez, mostram o quanto é protegido aquele corpo de forma a não dar entrada para qualquer um, logo, quem tem paciência e boa vontade e implorar que ela dê uma chance, tudo certo, certamente servirá de chinelo nos momentos difíceis.
O conjunto foi o que me fez ficar até tarde, uma cantora fazia a voz da diferença e a dançarina, muito ousada, fazendo com que os homens realmente perdem um pouco o sentido das coisas em relação ao que se estava procurando.
A dançarina solitária que mostrava maestrina na condução do seu próprio corpo e acompanhado pelo Sr. tomando sua cerveja e não deixando de olhar um segundo só para ela.
O bolo que foi distribuído, mas que não tive coragem de pedir um pedaço, eu estava sedento por um bolo daquele tipo, não me aventurei mais porque não encontrei o respaldo necessário para isso, eu estava com muita roupa e o pessoal estava todo motorizado, por isso andando quase sem roupa.
Os Senhores idosos, os Homens de cabelo pintados e o bem vestido, com terno e gravata, fora o colega de academia, de 41, que queria me desmascarar, e que tinha me pegado, que eu andava atrás das periquitas,
Eu sou apegado aos sinais e se elas não me chamam ou não dão o sinal característico, eu não vou.
Decidi que agora, toda segunda-feira, irei ao local, para contar o que se passa na noite da terceira idade e dos namoros que acontecem aos nossos olhos e se seremos premiados com alguém querendo nos conhecer melhor, do tipo, você vem sempre aqui?

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