quarta-feira, 17 de agosto de 2016



"Recentemente li em um artigo que duas entre cada três pessoas têm relações abaladas com alguém no trabalho a ponto de querer prejudicar esse alguém física e profissionalmente. O problema é que com essa estratégia, as pessoas acabam pagando um preço alto demais, trabalhando sem sinergia nem criatividade, sob a lei do mínimo esforço e numa rede de cumplicidade. E se estiverem num ambiente muito competitivo não terão muitas chances de sucesso.

Reconciliações começam no topo.

Problemas de relacionamento em empresas costumam vir de cima para baixo, devido a algum rompimento entre as pessoas que estão no topo. Mas, se um deles lá em cima tenta uma reconciliação, os esforços serão sentidos beneficamente ao longo de toda a cadeia. Esse efeito cascata tem dois motivos.

Primeiro, tudo o que você faz para reconstruir uma relação fragilizada acaba tendo um impacto tão grande em seu caráter que todas as suas outras relações também são afetadas. Você se torna uma pessoa diferente e, a partir daí, interage positivamente com todo mundo. Em segundo lugar, quando você estabelece um modelo de reconciliação, outras pessoas sentem que também podem fazer o mesmo. Os seres humanos não gostam de sentimentos como raiva, vingança e dor e, por isso, quando vêem uma reaproximação acontecendo, eles se sentem inspirados a seguir o exemplo. E isso reflete em toda a empresa.

Reconstruir um relacionamento rompido requer, antes de tudo, que você calcule os custos. Se forem altos demais, você pode simplesmente dizer "eu tentei" e passar adiante. Muita gente acaba deixando passar, raciocinando na linha custo/benefício: "isso não vai valer a pena, vou gastar minhas energias em outra coisa". Mas, se essa pessoa ainda for importante para você, a reaproximação pode, sim, valer a pena.

Prevenir é melhor que remediar. Os custos de uma reaproximação ensinam que agir preventivamente é bem melhor. Senão, você terá de fazer tantos depósitos na conta corrente emocional da outra pessoa que os esforços acabam parecendo infindáveis.

O que você pode fazer para ter uma vida significante:

* Peça desculpas. Geralmente, tudo começa com um simples pedido de desculpas.

* Assuma sua parte da culpa no problema. Responsabilize-se por também ter contribuído para a deterioração do relacionamento.

* Pague o preço. Comprometa-se intimamente: "Pago qualquer preço para restaurar essa valiosa relação, que não quero perder de jeito nenhuma".

* Faça sacrifícios. Por exemplo, o sacrifício de dizer "eu estava errado, peço desculpas a você", em vez de, simplesmente, "vamos assumir que nós dois erramos".

*Ação. Você pode sair do problema agindo. As pessoas estão cansadas de discursos vazios e promessas não cumpridas. Elas querem ver ação. Geralmente, você resolve com atos um problema no qual se envolveu com palavras.

* Perdoe. Reconciliação envolve perdão e esquecimento. Por que permitir que sua vida seja guiada por algo que aconteceu há muito tempo?

* Tome a iniciativa. As relações não são ruas de mão única, cada pessoa deve contribuir com 50%. Alguém sempre deve investir mais para começar uma reconciliação.

Bem, eu encorajo você a tomar essa iniciativa. Se você sabe o quanto custa não se manter próximo de seus colegas de trabalho, por que então não pagar o preço para fazer as coisas melhorarem? Se você deixar o orgulho paralisá-lo, vai acabar convencido de que está certo, vai sempre culpar o outro e então, invariavelmente, cercar-se de pessoas que apenas massageiam seu ego. "

Créditos:
O texto que você leu foi escrito na íntegra por Stephen R. Covey.

Nelsonpoa: Essas teorias devem ser na verdade supervisionadas, pedir desculpas pode ser um retrocesso, uma falha, um desejo incontrolado de arrumar o que já está perdido, tudo depende da hora, do lugar e se pode dar certo a iniciativa. Depende do seu momento e de como você está em relação a esse tipo de situação, tem pessoas que não vão aceitar nunca qualquer tipo de aproximação, tem pessoas que tem essa capacidade, de serem tomadas pelo sentimento de ódio e de amargura, de que não conseguem ver a outra pessoa como amiga ou como colega, porque o veneno transcendeu qualquer tipo de entendimento ao contrário, o que resta fazer? Se afastar, mas às vezes o próprio destino acaba fazendo você cruzar pela pessoa tantas vezes forem necessárias para o outro ver que aquilo que havia de suspeita e de desconfiança, eram formas inefastas de engolir o seu próprio veneno.
Os interesses é que estão em disputa, e quando isso não vem mais ao caso, tudo acaba se dissipando de uma forma tão causuística que não vemos mais da mesma forma tudo que ficou para trás, o momento era outro e aquilo que era importante naquela época, hoje não é mais.
Ser a sombra de outras pessoas é um peso muito grande para carregar, porque quando se é jovem , você tem uma sinergia onipresente e que você não tem a capacidade de entender toda a forma como o sistema interage entre si, não consegue ver o momento atual vendo de fora tudo o que ocorre, precisa de experiência, de literatura de troca de experiências e de grande capacidade de empreender a sua carreira, você precisa ser visto como uma referência e não como um concorrente.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, se você tiver coragem...