quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O circo está se fechando, novamente...

Aquela sensação novamente voltou, foi ontem, ao me pedirem para saber o que iriam fazer com a tal geladeira, como se fosse minha. Na verdade é, mas com tantas situações de mora e desmora dos outros, é melhor guardá-la como fundo de reserva, eles sempre pensam de forma imediatista, depois a gente vê como fica, é assim que se pensa.
Mas o pior mesmo é aquela sensação de volta, que tive há uns cinco anos atrás, em saber o que se está pensando e qual o próximo passo a ser tomado. Da outra vez, eu já não me importava mais com o que se pensava, me decuidei, deixei passar muito temo, agora já faz 40 dias e 40 noites, e não tenho bem a certeza do que vai acontecer. Acho que se tivesse que acontecer alguma coisa, já teria acontecido. Da outra vez, o estrago só foi ser sentido, tempos mais tarde, quando veio a solidão e o completo abandono que todos tiveram com ela, mas não foi simplesmente um abandono, foi uma verdadeira falta de alguém, que já não estava mais presente, porque foi por uma decisão impensada e arbitrária e autoritária, que quase se deu fim na própria vida.
Eu não sei realmente o que pensar, mas como já disse, fiquei com aquela sensação ruim, de quem não estava de fato preparado para o pior, até porque isso envolve uma história e a atitude tomada foi baseada em premissas anteriores, uma verdadeira falta de explicação de como a situação ficou daquele jeito e explicar para todos os motivos para que aquela situação mexesse com a vida de tanta gente dessa forma. Não foi exatamente aquele motivo, mas ele foi o que faltava e depois que passa a indignação só sobra a interrogação, o que fazer agora, já que nada se pode fazer, é bom, mas é ruim. Na verdade, o que se procura é uma situação ideal, onde só reine coisas boas e fantasiosas, de que queremos é viver melhor e numa condição mais favorável, sem riscos.
Se a minha bola de cristal não falhar, isso vai se resolver logo, nos próximos dias, quem aposta?

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