Parentes...

Seg 02/01/06 13:07 Ontem a minha irmã me veio com o papo que meu sobrinho (Martelo) queria vir hoje lá p'ra casa junto com a mulher e a filhinha dela. Falou que na noutra semana, quando ele esteve lá e dormiu, a menina dormiu na minha cama, ele atendeu telefone toda vez que tocava e a mulher dele não largava de ficar junto da minha irmã p'ra onde ela fosse. O problema é que minha irmã não simpatiza com a outra. Quando soube da intenção do meu sobrinho, veio me "torrar a paciência" p'ra eu dizer p'ro meu sobrinho não vir, pois ela "teria muitas coisas p'ra fazer hoje e não estava a fim de ficar a disposição deles", ela que de ontem p'ra hoje (eu só fiquei observando...) não fez nada em casa (fico tentando imaginar o que ela fica fazendo em casa, tendo coisas p'ra fazer e não tendo a desculpa que tem trabalhos de faculdade p'ra fazer, sem falar que tem a filha também "coçando"...). Já falei várias vezes que quando passassem p'ra frente com o cachorro junto, que não deixassem-no comer a comida da coelha e ontem, quando cheguei, mais uma vez a vasilha estava vazia com indícios que o bicho tinha "passado por ali"... Isso me deixa "p. da cara", já que eu aturo todo o ano e ela não admite a presença do sobrinho que é dela também, um dia. Fiquei pensando se eu respondesse que estava indignado com a estória do dinheiro que dei p'ra ela fazer inscrição na UFRGS e ela não fez usando-o p'ra outra coisa (minha outra irmã a "entregou") e depois resolveu fazer vestibular p'ra PUC usando a lógica idiota de que o dinheiro TINHA que sair do meu bolso p'ra alimentar o capricho dela. No final da tarde telefonei p'ra ele e disse-lhe p'ra não vir, pois tinha muita coisa p'ra fazer hoje e não poderia recebê-lo. Hoje pela manhã eu estava na cozinha cortando as frutas em pedaços p'ro Chico (coisa que ela deveria fazer, já que eu tenho horário p'ra trabalhar ela e minha sobrinha, não) e ela veio com o mesmo papo do dia anterior. Cortei a conversa e disse que ele não viria mais hoje e ela perguntou se eu tinha telefonado p'ra ele. Disse-lhe que sim e que o assunto estava encerrado. Ela insistiu novamente e eu repeti que não queria mais ouvir nada sobre esse assunto, já que ele não viria mais. Aí ela disse que eu era estúpido quando agia assim. Me deu vontade de mandá-la tomar no cu e que fosse p'ro inferno e, repetindo que não queria mais ouvir nada, saí da cozinha e fui para o pátio até ouvir ela sair da cozinha e voltar para os fundos. A merda é que eu não tenho dinheiro p'ra poder resolver toda essa situação de fazer a partilha de todos, comprar a parte deles e construir uma casa melhor, já que, olhando o telhado outro dia, vi que as ripas estão podres e não dá nem p'ra subir lá. Ou arrumo o telhado, empurrando o problema mais p'ra frente até ter dinheiro suficiente p'ra resolver tudo isso ou a casa cai. É a merda...