sexta-feira, 24 de abril de 2015

A Questão da Terceirização

Parece que o congresso está querendo aplicar um golpe na população novamente, aprovando 100% da terceirização para as empresas. Desde que iniciou essa discussão, a intenção primeira era atingir o serviço público, terminando ou encerrado a fase dos concursos e contratando estagiários para executar o trabalho de funcionários, com aquela mentalidade de que tudo são pessoas e que a rotatividade é um grande perigo, até porque quando ele acaba descobrindo quem carrega o piano na verdade, larga o barco até que venha o próximo, um legado descarado, que nem a própria CLT e a Manoela Dávila previam, do uso de uma máquina barata para fazer andar a máquina pública, embora os direitos deram uma pequena melhorada, embora não se tenha projeto específico para o uso dessa mão de obra tão barata. O que acontece agora é a terceirização de todas as atividades de uma empresa, e se o empresariado está a favor é porque aquela questão da reforma política não dá mais para ficar assim, ou seja, receber benecias de empresas para fins de campanha porque acaba nisso, os deputados vendendo o trabalho do povo para satisfazer os seus interesses particulares. Isso acaba por refletir em toda classe trabalhadora e teremos que rediscutir novamente o papel dos sindicatos, das categorias como um todo, das questões que envolvem salários e a nova ordem econômica e uma política nova em relação ao trabalho propriamente dito, os donos de empresa vão poder fazer valer toda a sua política em relação ao lucro e diminui sensivelmente os poderes da CLT, vão se achar brechas a burlar o máximo possível tudo que se constrói hoje em termos de uma política motivadora em relação ao funcionário, tudo é uma questão voltada para o lucro do empresário, que por sua ordem, fará doações aos partidos políticos através das campanhas ou coisas muito parecidas. Com certeza será um demite/contrata como nunca visto antes, e com certeza, vamos à época dos anos 80, que existia uma linha Taylorista funcionando nas empresas, agora com o advento da informática não sendo mais uma válvula de escape. Como se não bastasse ainda estamos na mão de quem? Renan Calheiros, como diz o Milton Leite, que fase!!! As centrais sindicais devem se manifestar contra mais essa bola nas costas do povo trabalhador e tentar fazer o povo fazer a sua representação saindo a rua.

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