quarta-feira, 29 de abril de 2015

CONVERSA SÉRIA - PARTE I

: C Enviado: terça-feira, 7 de abril de 2015 8:01 Para: N "Acho que não é o caso. AMIGO, tu é feliz com o que tu faz?" Taí a pergunta certa. Ontem à noite estava pensando nessa pergunta de agora. Eu já posso fazer que nem o meu colega daqui que disse que "cansou" e se mandou. Fiquei pensando, porquê? Na verdade... Ele conheceu uma mulher, foi isso, senão ele continuava. Fui almoçar na casa dele esses tempos com a minha outra diretoria. Ele morava numa casa com a irmã dele e a bicharada que não tinha condições, chovia dentro de casa. A diretoria cansou de tanto que falou para ele mudar. O apartamento que ele mora hoje em dia é coisa de cinema, não tem nem como explicar, só vendo. Ele cuidou da mãe dele durante dez anos quanto ela teve ALZHEIMER Vamos então a resposta. Minha vidou mudou muito de uns tempos para cá, depois da diabetes, A TIPO 2, aquela que a gente adquire no decorrer da vida, dos maus tratos, principalmente, das incomodações, é isso exatamente. Depois disso, mudou muito mais agora, depois das molinhas... Conheci outras pessoas também que fizeram uma diferença e tanto. Por fim, com a academia o corpo começou a entrar no lugar. Eu gostaria, nesse momento, de fazer andar o meu projeto pessoal. Pensou na minha no meu trabalho como assessor?Aquele que eu sempre sonhei quando estava no auge da carreira? Pois engano, eu te conto essa história do assessor, não posso me queixar. A gente não consegue pegar tudo ao mesmo tempo com as mãos, é muito pouco tempo e muita coisa para fazer. Na minha questão de assessor fundamentalista, só preciso de Marketing e diferenciar o tipo de negócio. Tenho projetos de criar um programa que crie as oportunidades para as pessoas conseguirem se manterem, mas isso é coisa que ainda tem tempo, ainda pode esperar mais um pouco, coisa que já fiz, mas ainda tem que ter uma parte voltada mais para os mais velhos, que tem já a experiência e querem compartilhar com outros "idosos", por assim dizer, já que os mais novos, pouco tempo tem para lidar com essas coisas. Coisa da minha cabeça. Tem outra coisa que está rolando. Essa aconteceu com a minha colega de trabalho daqui, lembra aquela que te falei ontem? Pois é, para alegrar a vida dela naquela época, eu comecei a contar as minhas histórias de trabalho, até o dia que ela me falou, bah, mas tens tanta história que podia escrever sobre isso e estamos trabalhando em cima disso. Mas ainda quero falar do trabalho, ou melhor, quando me afastei dele e entre em Licença para interesses, no meu melhor momento,ou talvez no momento certo, estava a mil na minha realização pessoal, era Assessor Técnico da Supervisão Operacional, Presidente de Comissão, vivia o meu melhor momento financeiro e profissional. No entanto, ser Técnico em Transações de imóveis e também trabalhar numa outra empresa de ponta, me deixaram em dúvida e resolvi arriscar, era uma época que o casamento também estava uma porcaria, tudo batendo na porta ao mesmo tempo, meu filho era pequeno e não me separei porque ela deixou eu continuar com as minhas loucuras sem interferência, conheci até outras mulheres que queriam me fisgar pelo dedão do pé...Quanto eu tive o meu segundo piripaque, em 2003, resolvi voltar ao trabalho normal, que era mais calmo, eu poderia continuar sendo corretor e tudo bem. Naquela época que trabalhei dois anos e meio naquela empresa (tirei LTI, licença prêmio, férias...), valeu como se eu tivesse trabalho dez anos, tanta adrenalina e doideira que era, fui Administrador de cargo mesmo, uma responsabilidade que graças ao trabalho atual fui respeitado e admirado, mesmo eles não sabendo até hoje, que nunca trabalhei em outra tividade, que era apenas Corretor de Imóveis. Hoje trabalho um lugar mais calmo e sofisticado. Eu trabalhava, na época de carregar o piano aqui, e fazia vários trabalhos ao mesmo tempo, não deu para continuar assim porque a cobrança do horário era cada vez mais pesada, tinha dois colegas que nem sabiam onde estavam de tanto que não gostavam do que faziam, trabalhar com pesquisa requer uma grande afinidade com o trabalho, é um serviço muito ruim e de muita cobrança de resultado, tudo dependa dela por força de lei. Se tu visse os meus laudos e pareceres nos processos, eu conseguia responder tudo porque tinha uma coisa importante, eu gostava do que fazia, e aí a gente se interessa por tudo e acaba fazendo até a história de como foi o trabalho no decorrer do tempo. Quando tinha questionamentos sobre as pesquisas, sempre tinha uma saída mesmo para quando não tinha. Uma vez vi um cara assinar por outro, acho isso de última, mas cheguei para o cara e disse: -"tu tá louco?!", os caras acham que não dá nada, até que dá! Mas eu não quero estar metido no meio dessas loucuras desse pessoal. Eu vejo muita coisa ruim no todo...mas vejo muita coisa boa também. Não me vejo longe daqui tão cedo, como tantos outros colegas que não querem ficar aqui, que procuram uma porta para sair pelos fundos, eu quero sair pela frente mesmo. Gosto do que faço, e dou o melhor de mim, mas como sempre disse, isso aqui é um contrato de trabalho, vai chegar uma hora que vou embora, eles vão continuar me pagando de outra forma. Acho que estou no melhor momento profissional, com toda a experiência e conhecimento transbordando, porque vou sair agora?

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