quarta-feira, 8 de abril de 2015

Empatia - A competência do século

Empatia – a competência do século “A empatia vem sendo considerada a “competência do século”, já que tem o poder de elevar as relações interpressoais a um novo degrau, baseado na confiança e cumplicidade. Estudos apontam que os problemas psicológicos, no Brasil, então entre as principais causas de afastamentos do trabalho. A prática da empatia é uma condição básica para a formação de um espaço de confiança onde haja contribuição mútua e respeito. Isso fomenta a troca de informações, o diálogo aberto e, conseqüentemente, um melhor clima de trabalho.” Só sei que durante muitos anos fiz esses cursos, muitos mesmos, lembro que a partir de 2001, a dinâmica foi mais incisiva com a chegada da “esquerda” no poder, veio uma linha mais aberta e menos conservadora, um lado mais plural, mas a realidade ainda continua a mesma, quem tem que fazer os cursos, não faz, se sente capacitado nas questões interpessoais e não precisa aprender esse lado, por outro lado mesmo, quem indica pessoas para determinado cargo por amizade ou pela falta competência acaba caindo na própria armadilha. Tive um amigo que uma vez acabou sendo nomeado como sendo um articulador político na transição para um novo governo, mas ele sabia bem lidar com essa questão quando estava sóbrio e não precisava acabar praticando a decisão. Ele queria que pessoas o procurassem para pedir um cargo, ele esqueceu que certas decisões precisam haver critérios de seleção, de convidar pessoas que estivem prontas para exercê-lo, tecnicamente e politicamente também, se possível. Técnica e competência seriam perfis desejáveis, além da questão funcional e da dinâmica do grupo. O melhor talvez fosse a escolha através de um colegiado, mas convenhamos, isso depende do conceito de que empresa estamos falando. Avaliação precisa ser um critério multidisciplinar, e entre elas a empatia como sendo uma necessidade, a fim de evitar o absenteísmo e outras doenças que as pessoas acabam adquirindo por terem que se envolver com essas questões que não tem a natureza profissional, ou seja, de lidar com pessoas e conseguir saber tirar o seu melhor, sem acabar por lhe deixar feridas que não possam ser curadas tão facilmente, através de uma psicoterapia. Então, se as pessoas que precisam trabalhar essa questão e não querem participar, como é que vão mudar? Se as pessoas que são interessadas e já tem esses conceitos definidos ainda tem uma certa dificuldade nas relações interpessoais, somente vai acontecer de que vai acabar provando que o seu pensamento está certo, e o dos outros? Como fica? Eu ainda tive uma amiga que depois que se agarrou no poder, acabou por desfazer a imagem aquela que tinha dela de estar sempre mostrando-se uma administradora de carreira(mesmo não sendo), acabou por trocar os pés pelas mãos e misturando vários sentimentos...acontece! O poder corrompe a nossa alma e nos eleva a um patamar de mediocridade. Devemos estar preparados para lidar com esses sentimentos de forma limpa, se despindo de conceitos e valores pré-estabelecidos por outros poderes.

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