terça-feira, 19 de março de 2019

Pessoa do gênero não binário


Esses tempos escutei minha amiga Malú falando sobre isso, na verdade ela é amiga da minha cunhada, mas eu estava participando dessa conversa na noite, e achei no começo que ela havia tomado umas que outras a mais, porque o espaço de tempo de em torno de uns dez anos nós só teríamos entre nós pessoas do tipo transgênero, o que me parecia coisa de óleo de soja, eu discordei não porque não aceite ou seja preconceituoso em relação a isso, mas as pessoas são extremamente reacionárias em relação ao tema, o que dirá aceitar conversar a respeito desse assunto. Uma pessoa binária é uma via de mão dupla, só na ida, ora é Homem, ora é Mulher, depende da ocasião que geralmente faz o ladrão. Eu tenho medo disso tudo e dessas questões mal resolvidas. Um ser bissexual não parece ser um ser não binário, essa definição me parece clara, ou seja, ou ele é só Homem, ou é só Mulher, não é os dois ao mesmo tempo, por isso a frase “flutuar em algum lugar entre os dois mundos”, a palavra mundo precisa ser colocada aqui, pois é ela o fator determinante nesse universo que não sei de fato o que acontece, ou seja, o estado de evolução é tão alto e tão intenso que a pessoa consegue se transformar em vários seres com uma capacidade de aceitação e entendimento sobre si sem a maior vergonha e com a maior eficiência pelo seu envolvimento em relação  a sim mesmo. Não existe uma definição sobre si, existe sim um momento e o que eu quero ser nesse momento e a capacidade que eu tenho para voltar a ser quem eu era e em que momento isso irá acontecer e como isso acontecerá. Não estou convencido de que a família, a sociedade e a igreja estejam prontas para conviver com essa realidade, pois mais bizarra e evidente que possa estar aparecendo no mundo real e virtual.

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